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Preços das casas em Portugal voltam a acelerar em novembro com subida mensal de 1,7%

Preços das casas em Portugal voltam a acelerar em novembro com subida mensal de 1,7%

Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 1,7% em novembro face ao mês anterior, assinalando uma aceleração na taxa de variação mensal que interrompe a tendência de suavização que predominou ao longo do ano. Os dados foram apurados e divulgados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Preços Residenciais (IPR), o qual acompanha a evolução dos preços de transação no mercado de habitação.

Depois de iniciar o ano 2019 em aceleração, desde abril que “a variação em cadeia dos preços das casas em Portugal exibe uma tendência predominante de abrandamento”, com taxas a oscilar entre os 0,6% e os 1,5%, apurando-se uma subida mensal média de 1,2% ao longo deste período. “A valorização mensal registada em novembro vem interromper, de forma mais expressiva, este percurso e equipara-se às taxas de variação mensal registadas em janeiro e fevereiro, que superaram 1,6%”, destaca a análise.

De acordo com Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, “estes dados mostram que as expetativas de abrandamento da subida dos preços em Portugal traçadas para 2019 acabaram por não se cumprir, apesar da valorização dos mercados âncora de Lisboa e Porto estar claramente a perder ritmo”.

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Em termos homólogos, a subida de preços no país atingiu 14,1% em novembro, recuperando em 0,9 pontos percentuais face aos 13,2% de variação homóloga que o IPR apresentou em outubro. “Os preços a nível nacional mantêm um ritmo forte e constante de subida, apesar de já superarem em 34% os níveis de 2007, sendo agora impulsionados pelos mercados da periferia destas cidades, onde, de forma geral, os preços só descolaram em 2019”, acrescenta o responsável, citado na nota divulgada.                                          

A Confidencial Imobiliário não faz previsões para 2020, mas antecipa que as cidades periféricas, “em princípio” não deverão exibir ciclos de valorização tão longos como Lisboa e Porto. “Os próprios operadores de mercado dão já conta de que os compradores estão mais cautelosos e sensíveis aos preços”, conclui. 

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