Um estudo divulgado esta segunda-feira pelo Observador Cetelem, que procurou conhecer as vantagens e os inconvenientes das compras online, revela que uma parte significativa dos portugueses (68%) não faz compras online, com 57% a admitir não fazê-lo por falta de confiança/segurança. Desse número, 27% atribui o motivo ao facto de ter que disponibilizar dados pessoais, enquanto 7% dos inquiridos colocam em causa a qualidade dos produtos vendidos nas plataformas.
A segunda razão para não comprarem online tem a ver com o “prazer de comprar em lojas físicas” (38%) e “querer ver/experimentar o que compra” (28%), enquanto a terceira e quarta razões estão relacionadas com a falta de acesso à internet (16%) e com as questões de venda e pós-venda, como processo de compra (9%) e de entregas (7%).
No entanto, os inquiridos admitem existir vantagens em realizar compras online e, aqui, saliente-se, a comodidade (65%), está entre os aspetos positivos mais destacados. Segue-se, depois, o evitar deslocações (55%) e multidões em lojas (53%) e o facto de conseguirem adquirir produtos que não estão disponíveis em Portugal (18%).
Relativamente aos principais inconvenientes, a dificuldade mais vezes referida no momento de comprar online são as devoluções, mencionada por 44% dos consumidores. Logo de seguida está o tempo de espera até receber o produto e o medo de que este sofra danos durante o transporte, ambos mencionados por 33% dos consumidores portugueses.
Importante realçar, também, que 31% dos portugueses, indicam não confiar na qualidade dos artigos que se encontram para venda online e 29% aponta não ter informações necessárias sobre os mesmos.