Foi um início de ano diferente, com Portugal sujeito a medidas restritivas para combater a disseminação da pandemia no país, que impediram, inclusive, o arranque dos saldos na primeira semana de janeiro, mas, agora, levantadas algumas restrições, os portugueses já começam a circular.
A época de saldos arrancou, oficialmente, nas lojas físicas esta segunda-feira e, de acordo com um estudo do Observador Cetelem, 33% dos portugueses têm intenção de os aproveitar, o que representa um aumento de 6% comparativamente ao período homólogo de 2020.
À semelhança do que é habitual, os cidadãos com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos são os que mais tencionam usufruir desta época (56%), enquanto os inquiridos mais velhos, entre os 65 e os 74 anos, são os que estão menos dispostos a fazê-lo (75%).
Dos portugueses inquiridos que vão usufruir dos saldos, 19% revela que vão aproveitar esta altura para fazer compras para si e para os outros, sobretudo os mais jovens, com idades entre os 18 e os 24 anos (36%).
A nível regional, verifica-se também uma grande disparidade com os residentes do Porto a mostrarem-se pouco interessados em aproveitar os saldos. De acordo com os dados, apenas 20% está disposto a fazê-lo.
Por sua vez, os inquiridos residentes em Lisboa mostram-se mais interessados em usufruir dos saldos pós-natal (74%).
Vestuário e acessórios, perfumes e maquilhagem, relógios e joias e brinquedos voltam a ser os produtos mais procurados pelos portugueses, reunindo, respetivamente, a preferência de 73%, 41%, 29% e 11% dos inquiridos.
Os resultados obtidos tiveram por base um inquérito realizado a 600 cidadãos, residentes em Portugal Continental.