Num ano em que a casa se tornou um “refúgio” para a maior parte dos portugueses, onde, devido ao período de confinamento, foram obrigados a passar mais tempo, o Observador Cetelem analisou “as vivências dentro da habitação, desde a tipologia do espaço até aos planos para o futuro”.
Para a grande parte dos inquiridos, a casa é o espaço que associam, sobretudo, à família (55%), sendo também um local de descanso (28%) e conforto (26%). Por sua vez, ainda que com percentagens menos significativas, os portugueses destacaram ainda a sensação de segurança (9%), lar (8%), amor, limpeza, bem-estar e sossego, com 7% cada um.
“E se é verdade que as casas se transformaram e passaram a ser muito mais do que o espaço onde chegamos ao fim do dia de trabalho, passando a ser parte dominante desse dia, atualmente 7 em cada 10 portugueses (71%) procuram sair de casa todos os dias e apenas 24% diz que sai apenas dois a quatro dias por semana”, indica o Observador Cetelem.
De acordo com a nota divulgada, 32% dos inquiridos, residentes no Grande Porto, admitem sair de casa “duas a quatro vezes” por semana, seguido dos residentes na região Centro (33%). Números que se revelam bastante superiores na zona da grande Lisboa (82%), em que os inquiridos mostram mais vontade em sair de casa todos os dias.
Dentro da habitação, a sala é a divisão onde grande parte dos portugueses passam mais tempo (94%), seguido do quarto próprio (83%) e da cozinha (81%). Já quando questionados sobre as três divisões da casa onde passam mais tempo, a cozinha surge como primeira resposta do género feminino (41%), por oposição género masculino (11%), que referem, como primeira escolha, a sala (50%). Já os jovens, entre os 18 e os 24 anos, colocam o quarto em primeiro lugar (59%).
Para enfrentar o período de confinamento, 34% dos inquiridos revela que não foi preciso criar um espaço de trabalho e/ou estudo próprios e 31% diz mesmo que já tinha este espaço. Por sua vez, 29% admite que teve que criar um espaço próprio, sendo que, destes, 17% optou por trabalhar e/ou estudar na sala, 6% no quarto, 2% no quarto dos filhos e 2% na cozinha.
