O verão começou, oficialmente, às 04h23 desta segunda-feira, embora o tempo cinzento, em praticamente todo o território continental, possa aludir a uma outra estação do ano. Contudo, a previsão é que o sol volte a brilhar já a partir de quarta-feira, 23 de junho, o que fará os portugueses sonhar com as tão desejadas férias de verão.
A maioria dos portugueses (46%) escolheu Portugal como destino de eleição para passar as férias deste ano, seguindo-se Espanha (18%), França (9%) e Itália (5%), nas preferências dos turistas nacionais, revelou o 20.º Barómetro Anual de Férias de Verão da Europ Assistance.
Adicionalmente, o estudo mostrou também que que “Portugal é o destino de preferência dos espanhóis”.
Em comunicado, os promotores indicaram que são cerca de 62% os portugueses com planos efetuados para este verão, sendo que apenas 26% procedeu já à reserva das suas férias ou parte delas, “uma tendência que está em linha com a maioria dos países em análise”.
A higienização dos meios de transporte (56%), o acesso a informação relacionada com a covid-19 no destino de férias escolhido (47%) e a obrigatoriedade de um teste negativo antes de viajar (46%) terão sido algumas das condições mais valorizadas pelos portugueses no momento de decidirem o local de férias deste verão.
De acordo com os resultados divulgados, apesar dos locais perto do mar serem os mais requisitados pelos turistas europeus (58%), os viajantes inquiridos mostram “uma cada vez maior preferência por férias em locais isolados e pautados pela natureza, fora das grandes cidades e que lhes permitam passar tempo perto de familiares e amigos”. A tendência verifica-se em “Portugal, França, Bélgica, Espanha e Reino Unido”, onde se registou “um maior interesse em fazer férias no campo”.
O orçamento médio dos europeus “desceu 21% comparativamente a 2019 situando-se nos 1.556 euros”, enquanto o “orçamento médio dos portugueses para as férias de verão foi o único dos países em análise que se manteve estável, situando-se nos 1.339 euros”, lê-se na nota divulgada.
A maioria dos cidadãos europeus (71%) manifestou uma elevada preocupação em relação à saúde dos seus familiares e amigos no momento de viajar, sobretudo os que residem em Portugal, Espanha, Itália e Polónia.
Paralelamente, os portugueses (75%) são também “dos mais preocupados com as repercussões económicas da crise sanitária” e os que revelam maior consideração (31%) em “trabalhar a partir do destino de férias”, como acontece com os cidadãos da Ásia e dos EUA.
No que respeita ao meio de transporte favorito para viajar, os portugueses privilegiam o carro (58%) por considerarem ser o “mais conveniente para chegar ao destino”, enquanto 34% escolhe deslocar-se de avião, “uma percentagem superior à média europeia que se situa nos 22%”.
Já no setor do alojamento, os cidadãos portugueses preferem optar por hotel (35%) ou por uma casa para arrendar (32%).
O estudo em causa doi realizado em parceria com a IPSOS, através de um inquérito online a 14.000 indivíduos na Europa (França, Alemanha, Itália, Áustria, Bélgica, Espanha, Polónia, Portugal, República Checa, Suíça e Reino Unido), na Ásia (China e Tailândia) e nos EUA, entre os dias 5 e 20 de maio, com amostras nacionais representativas de mil pessoas por país.
