
“Até ao final do presente ano de 2016, estimamos lançar mais frações no mercado de arrendamento” no âmbito do Programa de Realojamento Definitivo do Morro da Sé, que vai abranger “80 fogos habitacionais e 20 comerciais”, totalizando cerca de oito mil metros quadrados de área bruta reabilitada, disse Álvaro Santos, presidente executivo do Conselho de Administração da Porto Vivo Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU).
A SRU é uma sociedade anónima de capitais públicos – 60% do Instituto Nacional da Habitação e 40% da Câmara Municipal do Porto – que tem como missão conduzir o processo de reabilitação urbana da Baixa da cidade do Porto.
A SRU lançou recentemente um concurso público para arrendamento de oito frações (quatro habitacionais e quatro comerciais) no Morro da Sé, que corresponde à terceira operação de ocupação de novos fogos em edifícios reabilitados pela Porto Vivo no âmbito do Programa de Realojamento Definitivo do Morro da Sé e que é financiado pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana e Banco Europeu de investimento (IHRU/BEI), adiantou Álvaro Santos.
O prazo para as candidaturas do concurso público referente às oito frações termina no próximo dia 30 de junho e as preferências para atribuição das frações são, por exemplo, serem candidatos agregados com filhos menores de idade e destinar-se a realojamentos temporários.
Na terça-feira, o presidente da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto criticou a SRU por lançar um concurso para arrendamentos no Morro da Sé sem dar prioridade aos desalojados e sem ouvir aquela autarquia.