Em comunicado, a Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) recorda que o professor da Universidade do Minho José Carlos Batista do Nascimento e Silva, que substitui Álvaro Santos, foi eleito na última quinta-feira, e que se mantêm em funções os dois vogais não executivos.
“A nova equipa conduzirá um processo de evolução, valorizando o trabalho realizado até ao momento, mas garantindo uma resposta à altura dos complexos desafios que resultam da dinâmica de crescimento e de afirmação que a cidade do Porto vive”, refere a nota, citada pela Lusa.
Quanto ao “reforço da reabilitação do Centro Histórico da Cidade do Porto, será realizado tendo como enfoque prioritário os problemas das pessoas, assegurando a diversificação de funções e a diversidade social e cultural” da zona histórica do concelho.
“Trata-se de combinar de forma harmoniosa uma intervenção que se reforce nas áreas tradicionais e que promova um processo de reabilitação e de reabitação orientado para os cidadãos do Porto, nomeadamente para as pessoas das diversas gerações que constituem núcleos históricos e estruturantes da cidade e que, ao mesmo tempo, potencie, dinamize e também regule as potencialidades do atual momento de afirmação da cidade como lugar de excelência nos destinos mundiais”, refere a SRU.
No comunicado é também destacado que “será incrementada uma lógica de trabalho e de colaboração estreita com a Câmara Municipal do Porto”, algo que se estenderá, diz a empresa, “naturalmente às diversas instituições que intervêm na cidade”.
“Sendo uma empresa de capitais exclusivamente públicos, com um papel instrumental em áreas de grande especialização técnica, serão também reforçadas as preocupações de transparência e de prestação de contas”, salienta a entidade agora presidida por José Carlos Nascimento, de 57 anos, natural de Vila Nova de Gaia.
A SRU acrescenta ainda que irá adotar modelos de atuação facilitadora, flexível e de valorização das energias da cidade e da colaboração entre instituições, sendo que para o efeito terá em conta os conceitos de “Smart Cities” e de “Transformação Digital”.
“A Porto Vivo tem pela frente grandes desafios e grandes oportunidades, porque são grandes os desafios e as oportunidades que se colocam à cidade e aos cidadãos do Porto. Desafios e oportunidades que enfrentará em colaboração estreita com a autarquia e as forças empreendedoras da cidade, no reforço de uma cultura de prestação de serviços e de foco na criação de valor para o Porto e para as pessoas: como se impõe e naturalmente se assume”, termina a nota.
