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Porto vai ter novo museu em 2018 para contar a história da cidade

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A Câmara do Porto vai criar um novo polo museológico na cidade destinado a acolher a “história do Porto”. O espaço abrirá portas em outubro de 2018, nas instalações do antigo reservatório de água da Pasteleira, que já se encontra em obras.

O novo museu vai dar a conhecer a história do Porto, desde o Cerco à implantação da República, passando pela sua ligação ao rio Douro e ao mar, entre outros momentos, disse esta sexta-feira Alexandra Lima, da Divisão Municipal de Museus e Património Cultural da autarquia.
Na conferência de imprensa para apresentação do projeto, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, disse que a ideia de ali instalar um polo museológico surgiu já depois de começar a intervenção no reservatório, quando se percebeu que “havia potencial para completar o museu da cidade policêntrico”, que este executivo está a desenvolver.
Instalar a “história do Porto” naquele local “casava com o projeto do museu da cidade e ligava-se também ao programa Cultura em Expansão”, que visa levar ofertas culturais a toda a cidade, disse o autarca.
No âmbito da empreitada em curso, da responsabilidade da Águas do Porto, orçada em cerca de 700 mil euros, aos quais se somará um valor ainda não estimado para a componente museológica, o reservatório deixou de estar semienterrado e “abre-se” ao parque da Pasteleira.
Para Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez, arquitetos responsáveis pelo projeto, a ideia foi “libertar o lado sul do reservatório, removendo o talude, abrindo-o para o exterior”. Assim, “permite-se a visão para o enorme espaço do reservatório que configura com as duas dezenas de colunas” ali existentes.
As cerca de 20 colunas e arcos ali existentes foram pintados de branco, “para que a rudeza ficasse visível”, tendo sido construídos “quatro lanternins”, sendo que um deles faz a ligação à cobertura, que “será um espaço verde, como era antigamente”.
A construção dos lanternins serviu também para criar quatro pequenos anfiteatros, disse Sérgio Fernandez.
O presidente da Câmara destacou como “virtude” da criação deste novo polo do museu da cidade o “não haver uma hiperconcentração dos equipamentos museológicos no centro e na Baixa”, permitindo levar “mais pessoas” aquele local e permeabilizar o Parque da Pasteleira.
Rui Moreira avançou ainda que o edifício da cafetaria existente, mas encerrada há anos, naquele espaço verde, abrirá aquando do museu, com o mesmo fim e com loja.
“Será cafetaria e loja, quase obrigando as pessoas a fazer o percurso dentro do parque”, disse.
Na conferência de imprensa foi também anunciado que a Casa Marta Ortigão Sampaio “está prestes a reabrir”, depois de uma obra de requalificação de 169 mil euros, mais cerca de 42 mil euros para componente imaterial.
O Museu Romântico Quinta da Macieirinha está a sofrer uma “grande alteração”, quer em termos dos seus espaços como de remodelação de imagem, cujo orçamento total é superior a 500 mil euros.
A candidatura a fundos comunitários, que já foi aprovada, abrange ainda uma intervenção na Casa Tait, que acolherá o Centro de Interpretação dos Caminhos do Romântico, que prevê a reabilitação de três percursos da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura.
O total da candidatura é de 1,6 milhões de euros, sendo cerca de 1,34 milhões comparticipados pelo Norte 2020, e 238 mil pela autarquia.

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