
A partir do dia 29 de março, às 18 horas, a Galeria Municipal do Porto apresenta um novo ciclo de exposições. Os trabalhos de Pauline Curnier Jardin, Mónica de Miranda e Francisco Pedro Oliveira estarão disponíveis para visita até junho.
No Piso 0, a artista francesa Pauline Curnier Jardin traz ao público “Escarlate Profundo, Rubi Gritante – The Freestanding Joys”, uma instalação que representa um circo itinerante a chegar à cidade.
A exposição, com curadoria de João Laia, inspira-se em elementos como a ostentação religiosa, rituais populares e subculturas, que visam desafiar as normas tradicionais de poder e desejo. O ambiente criado remete ao espírito anárquico do Carnaval, com a sua inversão de papéis, excesso e contestação da ordem social.
No Piso 1, Mónica de Miranda, artista e cineasta portuguesa de origem angolana, apresenta “Profundidade de Campo”, também sob curadoria de João Laia.
De acordo com a Câmara do Porto, a exposição transita entre vídeo, performance e instalação, ao explorar contrastes entre presença e ausência, distração e conexão, memória e utopia. A obra convida o espectador a refletir sobre a interseção entre ficção e realidade e as possibilidades de reinterpretação do passado e do futuro.
Já no Piso -1, Francisco Pedro Oliveira exibirá “Forma Primeira”, uma mostra com curadoria de Isabeli Santiago. Natural de Santa Maria da Feira, mas residente no Porto, o artista constrói um espaço onde materialidade e abstração se juntam na promoção de uma experiência estética e espiritual.
O acesso às exposições é gratuito. “Escarlate Profundo, Rubi Gritante – The Freestanding Joys” e “Profundidade de Campo” estarão em exibição até 15 de junho, enquanto “Forma Primeira” poderá ser visitada até o dia 22 do mesmo mês.
Foto: via Ágora