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Porto terá nova unidade de consumo vigiado a atuar em 2 zonas da cidade

Porto terá nova unidade de consumo vigiado a atuar em 2 zonas da cidade

Esta sexta-feira, dia 24 de janeiro, fica marcada pela nova unidade móvel de consumo vigiado, que foi entregue pela Câmara do Porto ao Instituto dos Comportamentos Aditivos e Dependências (ICAD). Esta entrará em funcionamento já na próxima semana. 

A unidade em questão foi adquirida e adaptada pelo município portuense e vai atuar, numa primeira fase, em Campanhã e na União de Freguesias do Centro Histórico. 

Nas palavras de Rui Moreira, “dentro das suas competências, e muitas vezes para além delas, o Município do Porto tem procurado colmatar necessidades e amenizar problemas negligenciados por sucessivos governos” (via Câmara do Porto).

O presidente da Câmara do Porto refere que “todo este esforço vai para lá das atribuições e competências das autarquias”. O autarca portuense assinala que o “esforço” que menciona deveria ter sido feito pelo Ministério da Saúde.

De forma a contextualizar o consumo vigiado de drogas no Porto, Rui Moreira explica que “62% dos cerca de 2000 utilizadores” são afetos a municípios adjacentes ao Porto. Desse modo, o presidente do município portuense defende que deveria haver uma maior aposta nestes equipamentos.

Secretária de Estado da Saúde realça que uma unidade de consumo vigiado não é igual a estimular o consumo

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Perante a nova unidade de consumo, no Porto, a Secretária de Estado da Saúde deixa a nota que não se está a compactuar com a toxicodependência. Antes pelo contrário, na sua visão, é um “espaço de acolhimento, escuta, de apoio, encaminhamento”.

Ana Povo refere ainda que, assim, se está a “reconhecer a realidade, abordar o problema de forma pragmática e, acima de tudo, oferecer uma oportunidade de mudança”. 

A nova carrinha de consumo vigiado vai funcionar durante 8 horas, todos os dias, em “períodos de duas horas”. A garantia é deixada por João Goulão, diretor do Instituto dos Comportamentos Aditivos e Dependências.

Até ao momento, a Câmara do Porto já investiu cerca de 650.000 euros no Programa de Consumo Vigiado (PCV).

Foto (via CMP: crédito Guilherme Costa Oliveira)

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