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Porto: Taxa turística rendeu 10,4 milhões de euros em 2018

Porto: Taxa turística rendeu 10,4 milhões de euros em 2018

A Câmara do Porto arrecadou 10,4 milhões de euros em 2018 com a taxa turística, aplicada a “mais de 5,2 milhões de dormidas”.

“Foi um ano francamente positivo, quer em termos de receitas, quer em termos de dormidas e hóspedes. O Porto e a região tiveram um crescimento de 4,3% de hóspedes e as receitas cresceram perto de 12%. No Porto tivemos, em 2018, mais de 5,2% de dormidas, o que é verdadeiramente extraordinário”, destacou o vereador da Economia, Ricardo Valente, na reunião pública camarária de terça-feira.

O vereador explicou que a execução financeira do ano económico de 2018 se traduziu em 8,8 milhões de euros de taxa turística; no entanto, “numa lógica mais real”, há que ter em conta os valores cobrados em janeiro, ainda respeitantes ao ano anterior, o que coloca a receita da taxa em 10,4 milhões de euros.

De acordo com Ricardo Valente, a base de dados da autarquia apresenta atualmente “um grau de cobertura de 93%” relativamente aos alojamentos turísticos existentes no concelho, quando comparada com os registos do Turismo de Portugal.

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O vereador disse ainda que, em 2018, houve 3 004 registos de Alojamento Local (AL), para um total de 7 300 de estabelecimentos existentes na cidade.

A plataforma Airbnb “entregou [à autarquia] 1,8 milhões de euros”, montante que não inclui o mês de dezembro, avançou Ricardo Valente, acrescentando que a maior parte desta receita da plataforma registou-se no “primeiro trimestre”, desacelerando ao longo do ano.

De referir que a autarquia tem uma “comissão de cobrança” da taxa turística, entregando 2,5% da receita “aos agentes cobradores”. Até ao momento, foram pagos pela Câmara cerca de 64 mil euros, algo que Ricardo Valente considera “um incentivo claro face ao trabalho administrativo” relacionado com a cobrança, refere o portal de notícias da Câmara do Porto.

A taxa turística municipal do Porto entrou em vigor a 01 de março de 2018, com um valor de dois euros por dormida, aplicado a hóspedes com mais de 13 anos, num máximo de sete noites seguidas. As receitas provenientes da sua cobrança são aplicadas na mitigação do impacto do turismo na cidade.

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