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Porto suspende obras previstas para o Bolhão

Porto suspende obras previstas para o Bolhão

e para o qual havia contemplado no orçamento municipal a referida verba de 700 mil euros, deixando-a disponível para o Executivo que, nos próximos quatro anos, irá conduzir os destinos da cidade”, lê-se no comunicado enviado à comunicação social.
A Câmara do Porto tinha previsto, no orçamentado para 2013, uma verba de 700 mil euros para fazer um “pequeno arranjo no Mercado do Bolhão, de molde a que as más condições que, há muito, lá existem pudessem ser um pouco melhoradas” até que a situação financeira do país recuperasse e a economia nacional tivesse em condições de suportar um projecto integral de reabilitação do Bolhão. A decisão de suspender as obras foi tomada, refere o comunicado, porque a ideia do atual executivo não é coincidente “com a visão dos atuais candidatos à presidência da Câmara do Porto.
Em vez de um pequeno arranjo no Bolhão, os três principais candidatos contrapõem a “certeza de uma completa reabilitação já no próximo mandato autárquico (2013-2017)”, refere a mesma nota de imprensa. O candidato independente à Câmara do Porto, Rui Moreira, defende que o modelo para o Mercado do Bolhão passe pela manutenção da traça, com uma função tradicional, mas dotado de áreas de restauração, cultura e imobiliário concessionando-o a privados. O candidato do PSD à Câmara do Porto, Luís Filipe Menezes, assumiu, por seu turno, o compromisso de lançar o projeto de “regenerar e recuperar” o mercado do Bolhão “até ao final do ano”, sendo o financiamento suportado através do estacionamento. O candidato socialista à Câmara do Porto, Manuel Pizarro, propôs a requalificação do Mercado do Bolhão, e disse que seria “o mais importante investimento público municipal do próximo mandato”, estimando que as obras seriam na ordem dos 8 milhões de euros e que criaria 300 empregos. José Soeiro, candidato do Bloco de Esquerda, defende que o projeto da Direção Regional de Cultura do Norte (DRC-N) para o Bolhão “é um bom ponto de partida” e “o mais consistente” que se conhece até à data e diz ser contra a concessão do equipamento a privados.

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