Os primeiros meses da pandemia e, consequentemente, do confinamento a que praticamente todos os portugueses foram sujeitos entre os meses de março e abril, levaram Clara Ramalhão, fotógrafa há mais de 40 anos e médica neurorradiologista, a deambular pela cidade vazia e registar todos os momentos.
O trabalho deu origem ao livro “Só Neste Porto Só”, que reúne “fotografias de um silêncio perturbador”, colocando o leitor perante um “paradoxo que teima em surpreender: um emaranhado de ruas desertas, povoadas de ausência de vida”, escreve a U.Porto, que edita o livro através da U.Porto Press.
Disponível para consulta online, o livro de Clara Ramalhão eterniza uma fase que a história portuguesa jamais vai esquecer.
A autora já assinou várias publicações relacionadas com a medicina e as artes, inclusive uma exposição fotográfica, intitulada “A Voz da Forma”, que esteve patente na Casa Comum da Reitoria da U.Porto.
Foto: Clara Ramalhão (Livro “Só Neste Porto Só”)