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Porto apresenta Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista

Porto apresenta Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista

Entre os dias 8 e 10 de outubro o Pequeno Auditório do Rivoli, numa iniciativa da  SOS Racismo, recebe a oitava edição da MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista.

Nesta edição, o evento tenta promover o encontro e reflexão sobre os diferentes assuntos e situações (passadas, presentes e futuras) potenciadas pelo racismo (social, étnico e sexual), através de filmes: “resgatar o direito à memória passada, descolonizar a ordem do mundo e reivindicar o direito ao futuro”.

No manifesto-texto de apresentação desta edição, a organização tenta desmontar a “ideia de globalização e progresso unilateral, racista, antropocêntrica, capitalista, patriarcal e heterossexista”. E acrescenta: “A ordem que até aqui reconhecemos esmaga e apaga a diversidade, distorce a sua presença histórica, confabula a normalidade e prescreve soluções competitivas de felicidade e de sucesso individual.”

Todos os filmes que forem exibidos terão um momento de debate e reflexão sobre o mesmo, após o final.

As sessões são gratuitas mas requerem levantamento obrigatário de bilhete nas Bilheteiras do Teatro Rivoli (os ingressos não estão disponíveis online).

Mais informações sobre a MICAR podem ser consultada em na página oficial.  

PROGRAMA

Sexta-feira, dia 8

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21h30 – “White Riot”, de Rubika Shah
Este filme percorre todo o projeto Rock Against Racism (RAR), criado em 1976 como resposta ao avanço violento da extrema-direita em Inglaterra e como proposta de intervenção antirracista através da música, da energia do movimento punk e da irreverência do reggae.

Sábado, dia 9
15h00 – “Olhares sobre o racismo”, de Bruno Cabral, Eddie Pipocas e Dércio Ferreira
“Olhares sobre o racismo” assinala o 30º aniversário do Movimento SOS Racismo e dá voz a intervenientes do debate sobre a questão racial em Portugal, cruzando múltiplos testemunhos de comunidades racializadas, negras, ciganas e migrantes.

17h30 – Chelas Nha Kau, de Bagabaga, Bataclan 1950 (antecedido pela curta-metragem The Circle, de Lanre Malaolu)
Chelas Nha Kau foi produzido e realizado de forma coletiva pelo grupo de amigos Bataclan 1950 e pela Bagabaga Studios, entre 2016 e 2019, revelando o quotidiano de jovens num bairro de habitação social de Lisboa.

21h30 – “AmarElo – É Tudo Pra Ontem”, de Fred Ouro Preto
O documentário acompanha todo o processo de criação do projeto “AmarElo”, do músico e ativista negro Emicida.

Domingo, dia 10

15h00 – “Edouard Glissant: One World in Relation”, de Manthia Diawara
Em 2009, Manthia Diawara registou as várias conversas que teve com o filósofo, escritor e poeta Édouard Glissant, durante a viagem transatlântica a bordo do Queen Mary entre Southampton, Inglaterra, e Nova Iorque, EUA.

17h30 – “Audre Lord, The Berlin Years 1984-1992”, de Dagmar Schultz
Este filme documenta a influência de Audre Lorde na cena política e cultural alemã durante uma década de profundas alterações sociais, desde a queda do Muro de Berlim à reunificação da Alemanha Oriental e Ocidental, centrando-se no papel das mulheres negras na sociedade alemã.

21h30 – “Papusza”, de Joanna Kos-Frauze e Krzysztof Krauze
Bronislawa Wajs, conhecida como Papusza, foi uma mulher polaca e cigana, que se serviu da poesia para encontrar respostas ao conservadorismo, machismo e racismo que a rodeia.

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