O Rali de Portugal decorre entre 20 a 23 de maio, com um especial na Foz do Douro a ser disputada no dia 22, que obrigou já a alguns condicionamentos de trânsito e estacionamento na cidade, que serão “gradualmente intensificados” ao longo das próximas semanas. Em causa estão os preparativos e desmontagem das estruturas para a Super Especial.
Numa nota divulgada na sua página oficial, a Câmara Municipal do Porto revela que desde as 00h00 desta segunda-feira que já não é possível “estacionar na Avenida de D. Carlos I, em ambos os lados, no troço compreendido entre a Rua do Coronel Raúl Peres e a Rua de Dom Luís Filipe” assim como na “Rua de Dom Luís Filipe e na Esplanada do Castelo, exceto no arruamento norte”.
“Estas restrições voltam a replicar-se entre os dias 23 e 27 de maio, para as desmontagens”, lê-se.
No dia da prova, agendada para 22 de maio, um sábado, haverá “corte total na circulação automóvel” entre o Jardim do Calem e o Castelo do Queijo, abrangendo também “toda a extensão da Avenida de Dom Carlos I, a Rua do Passeio Alegre, a Esplanada do Castelo, a Rua do Coronel Raúl Peres, a Rua da Senhora da Luz”.
Além destas artérias, o trânsito vai estar também cortado na “Avenida de Montevideu e na Avenida do Brasil, no troço entre a Avenida de Montevideu e a Rua da Agra” assim como “um vasto conjunto de artérias na zona da Foz Velha”.
Organizada pelo Automóvel Clube de Portugal, a prova portuguesa será a quarta etapa pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), disputando-se entre os dias 20 a 23 de maio, nas regiões centro e norte do país, com um figurino muito semelhante ao que estava planeado para 2020, antes do seu cancelamento devido à pandemia, informa ainda a autarquia.
A grande novidade do percurso deste ano é a “deslocação da tradicional Super Especial para a zona da Foz do Douro, depois de duas edições na Baixa da cidade do Porto, em 2016 e 2018”.
A Super Especial da Foz do Douro está agendada para 22 de maio e será transmitida em direto na RTP.
De referir que apesar da Direção-Geral de Saúde ter dado parecer favorável à presença limitada de público em alguns locais da prova, a medida não se inclui na Porto Special Stage, uma vez que “a ocupação não poderia exceder os 30 por cento da capacidade das bancadas que ali viessem a ser instaladas”.
“Em face desta circunstância, e depois de analisados todos os custos associados, concluiu-se que a operação era excessivamente onerosa para o município, possibilitando um número muito reduzido de público, além de que a adjudicação dos vários serviços seria praticamente impossível de concretizar em face dos prazos disponíveis”, justificou a Câmara Municipal.