A proposta prevê que cada candidatura aprovada receba “um valor máximo de 10 mil euros” e que as atividades selecionadas aconteçam até ao fim de dezembro.
Ao concurso podem concorrer “pessoas coletivas, nacionais ou estrangeiras, com delegação ou sede no concelho do Porto, já constituídas juridicamente”.
Cada candidatura deve contribuir para, pelo menos, dois dos três objetivos definidos pela autarquia: estimular a cultura empreendedora através de uma comunidade mais dinâmica e ativa; aumentar as oportunidades de ‘networking’ (trabalho em rede) e fontes de conhecimento da cidade; dinamizar a comunidade ‘startup’ e ‘scaleup’ (empresas em fase de arranque e em expansão).
Esta dinamização deve acontecer, “nomeadamente durante a semana Start&Scale” que se realiza no Porto entre 27 de maio e 3 de junho para promover o empreendedorismo e inovação.
A autarquia “reserva-se no direito de não atribuir a totalidade do valor disponível, ou mesmo qualquer apoio, caso a qualidade das candidaturas não cumpra os objetivos”, descreve o regulamento, a que a agência Lusa teve acesso.
Na proposta lê-se ainda que “cada entidade pode submeter uma ou mais candidaturas” e que os apoios atribuídos devem ser “única e exclusivamente” utilizados “na realização das atividades propostas que deverão ocorrer até ao dia 31 de dezembro de 2017”.
O júri efetivo do concurso deverá ser composto por Miguel Barbosa (administrador da ANI), Clara Gonçalves (diretora executiva da UPTEC), Rui Coutinho (Politécnico do Porto, diretor Porto Design Factory), Patricia Teixeira Lopes (vice-presidente da Porto Business School) e Paulo Calçada (administrador executivo da Associação Porto Digital).
