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Porto pretende investir em ilhas de Campanhã

Porto pretende investir em ilhas de Campanhã

A Câmara Municipal do Porto pretende, através do programa Estratégicas Específicas para a Regeneração Habitacional das “Ilhas do Porto”, adquirir seis ilhas na zona da Lomba, em Campanhã.

O investimento para esta compra ronda os 7,4 milhões de euros e recorre ao financiamento Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), através do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).

O vereador com os pelouros do Urbanismo, Espaço Público e Habitação, Pedro Baganha, explica que o que se pretende “é emparcelar estas seis ilhas, alterar a sua configuração, aumentando os espaços coletivos, a permeabilidade do solo, as áreas das unidades habitacionais e, dessa forma, conseguir uma solução urbanística integrada, muito virtuosa para a reabilitação do território da Lomba”.

De acordo com a proposta, apresentada na passada segunda-feira, das 59 casas existentes resultarão 41 de tipologia T1 e T2 para realojar os 39 agregados familiares que ali habitam, no âmbito do programa 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.

O financiamento para aquisição do terreno e elaboração dos projetos está a cargo do IHRU, pelo que será uma  “operação potencialmente a custo zero”. O vereador admite que “o facto de se juntarem seis ilhas cria efeito de escala e abre um conjunto de possibilidades de resolução urbanística deste território que, se considerássemos individualmente cada uma das ilhas, não existiria”.

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Estas “ilhas” da Lomba inserem-se na Área de Reabilitação Urbana (ARU) Campanhã-Estação, que já tem uma Operação de Reabilitação Urbana (ORU) aprovada, uma das três com luz verde no Município do Porto.

Pedro Baganha explica que “o que se está a tentar fazer é, além de conhecer a realidade de intervenção, criar uma metodologia de intervenção arquitetónica, mas também de apoio aos proprietários de tal forma que se consigam oferecer soluções de financiamento, soluções de reabilitação das ilhas do Porto”.

A Lomba apresenta 19 ilhas, compostas por 261 fogos, onde habitam 130 agregados. De acordo com as respostas de 104 deles, 24 agregados vivem em casas em mau estado de conservação, 15 habitam numa tipologia inferior à adequada e 24 não dispõem de cozinha e/ou casa de banho no interior da habitação.

Imagem: Porto.

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