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Porto precisa de Área Metropolitana com “poder de governação”

Porto precisa de Área Metropolitana com “poder de governação”

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Especialista da OCDE sublinhou que a cidade do Porto “tem dimensão suficiente para ser uma grande zona metropolitana, mas é governada de forma extremamente fragmentada”.

O diretor de Políticas Regionais e Urbanas da OCDE, Joaquim Oliveira Martins, defendeu esta quarta-feira que a cidade do Porto tem um capital subaproveitado, nomeadamente por faltar “poder de governação” à sua Área Metropolitana. À margem de uma aula de “Desenvolvimento do Território”, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), o especialista sublinhou que a cidade Invicta “tem dimensão suficiente para ser uma grande zona metropolitana, mas é governada de forma extremamente fragmentada”. “Há um estatuto da Área Metropolitana que não lhe dá poderes de governação”, apontou.
Durante a iniciativa, intitulada “Primeiros Encontros do Desenvolvimento e Planeamento do Território”, Joaquim Oliveira Martins sustentou que “a zona Norte merecia uma grande zona metropolitana gerida e governada como tal”. Além disso, indicou que existem dados estatísticos que mostram maior sucesso nas cidades onde existe “um sistema de autoridade metropolitana que gere o sistema de transportes, o desenvolvimento regional e a planificação do espaço”.
Também presente na sessão, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR–N), Emídio Gomes, defendeu que o “nível intermédio” de governação – constituído por comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas – deve ter, num futuro, “um papel mais reforçado na gestão do território”.

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