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Porto “praticamente sem operação” no Alojamento Local

Porto “praticamente sem operação” no Alojamento Local

Os efeitos da pandemia de covid-19 têm-se vindo a fazer sentir em vários setores e no que respeita ao alojamento local não é exceção. O presidente da Associação de Alojamento Local Em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, confirmou esta terça-feira à Agência Lusa que, no Porto, a operação é “baixíssima, praticamente quase sem ocupação”.  

“Nesta altura de inverno, as ocupações na cidade são na ordem dos 10% ou 12%. No limite, chega aos 14% nalgumas semanas”, salientou, destacando que os atuais clientes optam por uma ocupação de média duração, isto é, para “um, dois, três, quatro meses”. 

De acordo com o responsável, são os empresários da área digital, disponíveis para viver em qualquer país, que mais têm escolhido Portugal para se alojarem, embora note que essa escolha recaia também sobre “pessoas que podem trabalhar remotamente em qualquer lado”.  

Além disso, acrescentou, em entrevista telefónica, o alojamento local no Porto tem sido também procurado por clientes nacionais, que, por “alguma necessidade específica”, precisam de um sítio para ficar. 

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No que respeita à diferença na taxa de ocupação do Porto e de Lisboa, Eduardo Miranda refere que a Invicta estará a “sofrer mais” do que a capital “nestes últimos meses”. A principal razão, apontou, prende-se com o facto de os clientes de média duração, conhecidos como nómadas digitais, preferirem instalar-se em Lisboa. 

A razão poderá estar relacionada com o “ciclo dos surtos” do SARS-CoV-2, uma vez que, recordou, no início da crise pandémica e no verão a cidade do Porto teve “desempenho um pouco melhor do que Lisboa”. 

O presidente da Associação de Alojamento Local Em Portugal (ALEP) acredita que a vacina será “a grande solução” para que o setor do turismo volte a normalizar e atingir o estatuto que tinha antes da chegada da pandemia a Portugal, sendo que tem a esperança de que já a partir do final do verão, altura em que se deverá atingir a imunidade de grupo, já seja possível assistir-se a um “início de retoma do mercado nacional”. 

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