A matriz do futuro Plano Diretor Municipal (PDM) da cidade do Porto será a “qualificação” e o “incremento das manchas verde e azul no mapa da cidade, conectando parques, jardins e zonas de arvoredo com espaços de água”, aponta a autarquia.
A Semana do PDM, iniciativa promovida pela Câmara do Porto com o objetivo de lançar a discussão pública do documento que vai reger a cidade durante a próxima década, resultou numa série de contributos e ideias para a revisão do Plano.
Segundo a autarquia, o coordenador da equipa do CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, Paulo Farinha Marques, “depois de um aturado trabalho de diagnóstico sobre a Estrutura Ecológica e Biodiversidade municipal”, considera que o Município tem margem para alargar a área dos espaços verdes na cidade e que devia fazê-lo também em parceria com outras instituições, “o que de resto está a acontecer na construção do Parque Central da Asprela, projeto que envolve a empresa municipal Águas do Porto, a Universidade do Porto e o Instituto Politécnico do Porto”.
“O potencial de espaços verdes na criação de contínuos urbanos foi outro dos aspetos destacados na fase de caracterização e foi incorporado, também por isso, nesta revisão do PDM, cuja primeira versão está a ser ultimada, para envio à CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte). É a este organismo a quem cabe, por Lei, o envio do Plano às entidades que se têm de pronunciar”, explica o Porto..
De referir que a Semana do PDM consistiu em cinco sessões, em cinco espaços autárquicos, onde foram expostos os grandes temas do Plano Diretor Municipal do Porto.
A revisão do PDM deverá estar concluída “até março de 2021”.