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Porto, Matosinhos e Gaia adotam medidas para combater gaivotas

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Para travar a proliferação de gaivotas, as câmaras do Porto, Matosinhos e Gaia colocaram em curso medidas, nomeadamente a proibição de alimentar as aves, colocação de pinos em edifícios e falcões no rio Douro.

O Código Regulamentar da Câmara Municipal do Porto proíbe “a alimentação de animais errantes nos espaços verdes e na via pública” e a autarquia tem vindo a aplicar “métodos que dificultam a nidificação e o pouso das aves em edifícios municipais, como por exemplo a colocação de pinos metálicos”.
A georreferenciação de pedidos de intervenção relacionados com gaivotas para estabelecer um plano de controlo do sucesso das medidas preventivas e a realização de ações de sensibilização quando se identificam situações irregulares de alimentação dos animais com entrega de brochuras são outras das medidas que a autarquia do Porto está a aplicar.
Devido ao “aumento de reclamações de munícipes relativas à presença das aves”, desde 2011 que a Câmara de Matosinhos está a adotar medidas de “combate à proliferação de larídeos”, tais como o “reforço da limpeza de pontos críticos de alimentação das gaivotas”, particularmente na “lota” e nos “contentores de resíduos espalhados pela cidade”, para além da realização de ações de sensibilização junto da população, “repreendendo a colocação de alimentos para outros animais em jardins e vias públicas”.
Já a Câmara de Vila Nova de Gaia tem registado uma maior “presença do falcão-peregrino ao longo do rio Douro”, o que tem contribuído para o “controlo da população” de gaivotas.
Para além das campanhas de sensibilização, a autarquia está também a fazer o seguimento da nidificação através dos juvenis caídos de ninhos, que são entregues no Centro de Recuperação de Fauna.
Em finais de novembro de 2008, o presidente da Junta Metropolitana do Porto, Rui Rio, alertava para o forte crescimento do número de gaivotas na Área Metropolitana do Porto (AMP), que poderia tornar-se uma praga nas cidades. Os autarcas da AMP solicitaram, na altura, um estudo à Universidade do Porto para definir a melhor estratégia para controlar o problema.
Em dezembro de 2011, o relatório final concluía que a forte presença das aves aquáticas só seria atenuada com a “eliminação ou redução acentuada” de alimento e da tentativa” de impedir o poiso das gaivotas no património.

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