
No primeiro semestre do ano, o Porto de Leixões, em Matosinhos, exportou 2,7 milhões de toneladas de mercadoria, “um recorde nunca antes alcançado” e que representa um crescimento de 4,2% face ao período homólogo de 2019.
“No primeiro semestre de 2020, o Porto de Leixões bateu um recorde nunca antes alcançado nas exportações ao movimentar 2,7 milhões de toneladas de mercadoria para o exterior, o que representa um crescimento de 4,2% face ao período homólogo. Produtos refinados, ferro e aço, papel e cartão, e pedra foram os tipos de carga mais exportada”, revela a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), em comunicado enviado à Lusa.
A autoridade portuária acrescenta ainda que, em contentores, foram movimentados “mais de 3,5 milhões toneladas de mercadoria”, um “crescimento acumulado de 3,4% em comparação com o período homólogo do ano anterior”.
“Apesar da conjuntura, inevitavelmente marcada pela paralisação gerada pela covid-19 e pelo consequente abrandamento da indústria e comércio mundial, a economia regional continuou a servir-se do Porto de Leixões para manter o dinamismo possível”, assinala a APDL.
No entanto, “apesar dos ganhos”, o primeiro semestre de 2020, “marcado pela pandemia da covid-19, foi marcado pelo decréscimo de mais de 5,6% na movimentação total de carga no Porto de Leixões”. Durante este período, cerca de nove milhões de toneladas de mercadoria foi movimentada naquela infraestrutura portuária.
A “principal quebra” verificou-se “nos graneis líquidos, com menos 15,8% devido à paragem parcial da refinaria da GALP”, explica a APDL, lembrando que, de acordo com os dados divulgados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), “o conjunto dos portos portugueses registaram uma quebra de 9,3% na movimentação de carga até maio, em comparação com o período homólogo do ano anterior”.