A atividade turística no Porto e Norte de Portugal está a ter uma “recuperação acentuada”, com o destino, a registar, entre janeiro e novembro do ano transato 3.083 milhões de hóspedes, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em comunicado enviado às redações, o Turismo do Porto e Norte realça que os últimos dados sobre a atividade turística, referentes a novembro, “mostram uma recuperação acentuada dos indicadores no destino Porto e Norte de Portugal, com destaque para a manutenção da liderança no ranking de hóspedes e para a assunção da liderança no número de dormidas de residentes”.
Para o presidente da entidade, tratam-se de “números encorajadores, que força para prosseguir o rumo de retoma gradual da atividade. Na Páscoa, Luís Pedro Martins mantém a esperança de que haja “um marco de normalização da atividade turística” e que, durante o próximo ano, seja possível atingir “números iguais ou superiores” aos registados em 2019, considerado pelo Porto e Norte “o melhor ano de sempre”.
“Conhecemos os riscos destes prognósticos em período de tanta incerteza, mas os dados atuais permitem-nos acreditar que o pior já passou”, sublinhou ainda.
Em termos de dormidas, e ainda de acordo com os dados do INE, os números alcançados em novembro ficam a 11 mil dormidas do que se verificava em período homólogo de 2019, apesar de, no acumulado do ano, a diferença ainda ser acentuada. Contudo, neste indicador, o Porto e Norte ocupa o segundo lugar no ranking nacional.
Adicionalmente, regista, também, uma ultrapassagem das dormidas de não-residentes, sobre as dormidas de residentes.
Apesar dos resultados “animadores”, Luís Pedro Martins alertou que ficam “muito abaixo do expectável” e que “não permitiram às empresas do setor a recuperação tão desejada e necessária”.
