A cidade do Porto tem conseguido atrair cada vez mais investidores e grandes empresas, fruto do talento e ecossistema inovador. Para a InvestPorto contribuem também as infraestruturas modernas, economia em crescimento, cidade sustentável e o ecossistema competitivo de start-ups.
Os números mais recentes da InvestPorto indicam mais de 400 projetos de investimento apoiados, provenientes de cerca de 350 empresas e investidores, sendo que 65% corresponde a investimento direto estrangeiro, e com tendência para aumentar. O ano de 2021 é, possivelmente, um ano recorde com a criação de 2266 empregos e uma despesa de capital na ordem dos 164 milhões de euros.
Quando questionado sobre as vantagens oferecidas pela Câmara do Porto, o vereador das Finanças e das Atividades Económicas e Fiscalização, Ricardo Valente, afirmou que “a única coisa que oferecemos é a qualidade de vida”. Frisou ainda que o Porto “é a única cidade do país sem papéis no licenciamento urbanístico”, o que torna o processo “muito rápido”.
A prova de que o Porto tem sido alvo de procura, bem como, de investimentos por parte de grandes empresas é a aposta do Grupo Volkswagen na cidade com a instalação do “Porto Application Center”.
Esta infraestrutura vai contar com 75 trabalhadores até ao fim do ano de 2022 e até ao final do próximo ano, serão 130 elementos. O recrutamento tem decorrido de forma gradual e as posições abertas são maioritariamente para a área tecnológica, como programadores, analistas de operações e gestores de projeto.
Também a empresa de software de controlo remoto TeamViewer alargou a sua presença no Porto, abrindo um novo escritório na zona industrial. Este espaço de inovação da tecnológica pode acolher mais de 70 profissionais e equipamento de última geração.
A TeamViewer, que trabalha na procura de soluções nas áreas de realidade aumentada (RA) e internet das coisas (IoT), emprega mais de 1.300 pessoas em todo o mundo, tendo fechado o ano de 2020 com uma faturação de 460 milhões de euros.
A start-up luso-alemã Kenbi, sediada no Porto, recebeu também uma ronda de investimento de 23,5 milhões de euros. A tecnológica, cuja solução visa facilitar a vida dos enfermeiros que prestam cuidados em casa, pretende acelerar o desenvolvimento da plataforma e reforçar, até ao final do ano, com mais 40 pessoas a equipa de 24.
O regime de trabalho é híbrido e os trabalhadores podem ficar em casa ou deslocarem-se ao escritório conforme preferirem. Entre enfermeiros e engenheiros, a empresa dá emprego a 430 pessoas em Portugal e na Alemanha.
Na aérea do turismo o grupo canadiano Mercan investiu 14 milhões de euros na abertura do hotel Fontinha Porto, entre a Rua da Fontinha e a Rua de Santa Catarina. O projeto de reabilitação urbana resulta num hotel de quatro estrelas, com 49 quartos distribuídos por seis pisos, cuja decoração e ambiente uma linha «industrial-chique», com obras de arte originais e frases inspiradoras e animadas inscritas no chão.
Jordi Vilanova, presidente da Mercan Properties, sublinhou que abrir as portas do Fontinha Porto, Trademark Collection by Wyndham é o reflexo da confiança da empresa no potencial do turismo em Portugal, estando também conscientes da importância que estes projetos têm na criação de emprego, com 80 postos de trabalho durante a construção e 16 novos postos de trabalho para gestão, funcionamento do hotel, e nas atividades ligadas ao turismo da cidade.
Referir ainda a mais conceituada Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA) colocou o Porto no top 15 europeu e no top 20 mundial do ranking que, anualmente, apresenta as cidades que mais se destacam como destinos mais procurados para acolher a realização de congressos, conferências, reuniões e eventos internacionais.
