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Porto Design Biennale 2021 propõe-se “desenhar o presente”

Porto Design Biennale 2021 propõe-se

A Porto Design Biennale, promovida pelos municípios do Porto e Matosinhos e organizada pelo centro de investigação da Escola Superior de Arte e Design (ESAD), vai decorrer de 4 de junho a 25 de julho de 2021, sob o tema “Alter-Realidades: Desenhar o presente”.

A edição de 2021 da Porto Design Biennale (PDB) pretende “estimular o debate em torno da capacidade do design para delinear novas soluções para problemas coletivos, numa altura em que o mundo enfrenta novos desafios e incertezas quanto ao uso, planeamento e sustentabilidade dos centros urbanos, da mobilidade dos cidadãos e da forma como o espaço público pode manter-se como catalisador de experiências”, avança a organização, em comunicado.

Com curadoria de Alastair Fuad-Luke, considerado pela organização “um nome incontornável na investigação da forma como o design é aplicado às questões sociais, ecológicas, políticas e educacionais”, a 2.ª edição da bienal terá como país convidado a França.

Além dos formatos habituais, como exposições, conferências, workshops e publicações, a curadoria de Alastair Fuad-Luke “irá responder aos desafios de uma programação no contexto atual e disseminada pelo território de ambas as cidades” – Porto e Matosinhos.

Dinamizador, professor, investigador, autor e ativista, Alastair Fuad-Luke é atualmente Professor Catedrático de Investigação em Design na Universidade Livre de Bozen-Bolzano, onde colabora ainda com diversas comunidades.

O seu mais recente projeto, muu-baa, é uma rede para explorações “agro-culturais”. Presta ainda consultoria à União Europeia no âmbito do projeto “4Cs, From Conflict to Conviviality through Creativity and Culture”.

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A bienal vai orientar-se, avança Alastair Fuad-Luke, em torno de quatro grandes linhas temáticas: alter-paisagens (“criação de novas percepções da cidade e novas formas de orientação”), alter-cuidado (“no cuidado como algo que é devido não só à vida humana, mas a todas as formas de vida”); alter-produção (“procura de modos de produção capazes de renovar comunidades, ofícios e indústrias de pequena escala, valorizando a produção local de alimentos e a reconfiguração de habitats urbanos”) e alter-vivências (“práticas do design que encorajam a autonomia e exploram formas mais satisfatórias de nos relacionarmos, de viver e de trabalhar, assim como um novo entendimento do lazer”).

Refira-se ainda que já estão abertas as Open Calls de propostas para a PDB. A primeira, que decorre até 17 de janeiro de 2021, “aceitará candidaturas capazes de enriquecer a reflexão em torno do tema geral da PDB”.

A segunda destina-se ao Design Gráfico e está aberta à apresentação de portefólios de designers, estúdios ou agências de design interessados em desenvolver a identidade e conceito visual da PDB 2021. As candidaturas terminam a 10 de dezembro.

Segundo indica a organização, em 2019, a 1.ª edição da PDB mobilizou cerca de 50 mil pessoas ao longo de 81 dias, num programa que integrou cerca de 300 projetos e 60 eventos como exposições, oficinas, performances, instalações e conversas, apresentados em 37 espaços das cidades do Porto e Matosinhos, envolvendo 20 curadores e 310 participantes de 18 nacionalidades.

Foto: Victor Staaf

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