O novo circuito de recolha tem início na próxima segunda-feira, dia 9 de julho, e vai decorrer, regularmente, no setor residencial de casas unifamiliares nas zonas das Uniões de Freguesia de Lordelo do Ouro e Massarelos, Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, e da Freguesia de Ramalde.
Implementada pela Câmara do Porto através da empresa municipal Porto Ambiente, em colaboração com a Lipor, este novo sistema de recolha “insere-se na estratégia de aumento da separação seletiva de resíduos no Porto, sendo que é o primeiro projeto que inclui a separação e recolha da fração orgânica residencial, que se soma à já existente recolha de orgânicos não residenciais”, avança o portal de notícias da autarquia.
A recolha seletiva porta a porta vai abranger, nesta fase, cerca de 2850 fogos.
Os moradores dos fogos abrangidos vão receber equipamentos para recolha dedicada (papel/cartão, plástico/metal, vidro, orgânicos e indiferenciados).
Vai ser levada a cabo uma ação de sensibilização – designada “Reciclar é dar +” – para apelar a uma correta separação, informar sobre a periodicidade da recolha, procedimentos de deposição, bem como sobre as mais-valias deste novo sistema, nomeadamente no apoio a causas sociais.
De referir que os resíduos recicláveis recolhidos reverterão a favor da Somos Nós – Associação para Autonomia e Integração de Jovens Deficientes (IPSS).
“Para este projeto, a Câmara do Porto recebeu dois veículos movidos a gás natural, os primeiros numa frota que, no futuro, privilegiará este tipo de combustível, de modo a ter um menor impacto ambiental”, acrescenta a autarquia.
O projeto é apresentado neste sábado, às 11h30, nos Jardins do Palácio de Cristal, pelo vice-presidente e vereador da Inovação e Ambiente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, no âmbito do Cidade+, um evento dedicado ao ambiente e sustentabilidade em contexto urbano que ali decorre também neste fim de semana.
