PUB
PD - Revista Sabe Bem

Porto avança com contrato para operacionalização da sala de consumo vigiado

Porto avança com contrato para operacionalização da sala de consumo vigiado

Na próxima reunião do executivo, agendada para segunda-feira, 10 de janeiro, a Câmara Municipal do Porto vai debater o contrato de gestão e operacionalização do Programa de Consumo Vigiado do Município do Porto – Espaço para Consumo Vigiado Amovível, ao consórcio selecionado no concurso.

Instalado perto da estátua de Albino Aroso, junto ao Bairro Novo da Pasteleira, o equipamento, com 90 metros quadrados, deverá contar com “até dez postos individuais com separação física entre o espaço para consumo fumado e o espaço para consumo injetado, incluindo condições de ventilação e exaustão do espaço para consumo fumado/inalado”, avança o município, em comunicado.

Na gestão do espaço, operacional dez horas por dia, estará uma “equipa em permanência”, composta por dois enfermeiros, um técnico psicossocial, um educador de pares, um auxiliar de limpeza e um vigilante.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

Recorde-se que o Programa de Consumo Vigiado do Município do Porto, que resulta de um protocolo entre a Câmara Municipal, a Administração Regional de Saúde do Norte, o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) e o Instituto de Segurança Social, foi aprovado em julho do ano passado e vai arrancar, pelo período de um ano, a título experimental.

O trabalho será “monitorizado em permanência e avaliado trimestralmente” pela Comissão de Implementação, Acompanhamento e Avaliação.

O investimento em causa é integralmente assumido pela autarquia e envolve cerca de 650 mil euros, sendo 270 mil euros destinados à entidade gestora pelo período de um ano, a título experimental. “O financiamento será atribuído ao consórcio “Um Porto Seguro”, apresentado pela APDES – Agência Piaget para o Desenvolvimento, enquanto entidade promotora, e selecionado pelo júri liderado pelo presidente do Instituto de Saúde Pública, Henrique Barros”, explica, na nota divulgada no seu portal de notícias.

Com esta iniciativa, a Câmara Municipal pretende “prevenir e reduzir atitudes ou comportamentos de risco acrescido” e, simultaneamente, “minimizar danos individuais e sociais provocados pela dependência destas substâncias psicoativas ilícitas”.

PUBLICIDADE
PUB
www.pingodoce.pt/pingodoce-institucional/revista-sabe-bem/uma-pascoa-saborosa-com-a-sabe-bem/?utm_source=vivaporto&utm_medium=banner&utm_term=banner&utm_content=0324-sabebem78&utm_campaign=sabebem