O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, revelou, na reunião camarária de hoje, que a proposta do operador turístico foi feita na segunda-feira e que o assunto já tinha sido abordado junto da autarquia, “há duas semanas”, pela Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL).
“Do lado do Porto o problema está resolvido. O Porto tem o maior dos interesses. O problema coloca-se do lado de Gaia, que neste momento não tem cais [para o efeito pretendido pelo operador]”, disse Rui Moreira, adiantando que a embarcação da Taylor’s pode “usar a plataforma de S. Nicolau, a montante do parque de estacionamento da Alfândega”, onde “está o barco da capitania [do Porto]”.
A embarcação em causa seria, segundo o autarca, uma espécie de “vaporetto” ou de “ferry boat”.
Quanto a novas travessias sobre o Douro, nomeadamente pedonais, Moreira afirmou que “neste momento, não há nada objetivamente pensado”.
Questionado pelo social-democrata Amorim Pereira sobre a recusa da câmara em apoiar as obras da Estradas de Portugal na travessia inferior da ponte Luiz I, Rui Moreira disse que é aquela entidade que tutela o atravessamento e que o dinheiro por ela disponibilizado para a reabilitação do piso e dos passeios pedonais [500 mil euros] “parece razoável”.