As obras de construção do novo quebra-mar estão a decorrer a bom ritmo, devendo estar concluídas no final do ano.
Quando a empreitada estiver concluída, a comunidade piscatória terá melhores condições de abrigo em relação à agitação marítima durante a navegação de aproximação e partida para a pesca, na área de varagem na praia e, em particular, na travessia dos Leixões do norte e do sul. Para tal, foi construído um molhe com cerca de 448 m de comprimento, que estará sinalizado com um farolim. O corpo do molhe está já praticamente concluído. De recordar que a empreitada, no valor de 3,8 milhões de euros, iniciou-se em julho do ano passado.
Numa visita à obra, a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, constatou que esta decorre a bom ritmo, dentro do orçamentado, e que está até cerca de um mês e meio adiantada em relação ao prazo previsto para a sua execução. “Um dos fatores-chave para concretizarmos esta obra foi a parceria com todas as partes envolvidas, nomeadamente com a comunidade piscatória e com a Câmara de Matosinhos. Foi muito importante, porque não houve atritos nem mal-entendidos”, explicou a governante.
Já a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos. Luísa Salgueiro, salientou que esta obra representa “um sonho concretizado” e responde a “uma reivindicação com várias décadas”. Depois da requalificação da zona piscatória e do interior do Mercado Municipal de Matosinhos, será realizada uma intervenção no exterior do edifício.
Segundo a autarquia, esta é a última fase do projeto do Portinho de Angeiras. O Porto de Controlo e Registo de Angeiras (edifício da lota) foi totalmente reabilitado em 2017 para responder às exigências para manipulação, acondicionamento e venda de pescado. Também nesse ano foi concluída a obra de aprofundamento do Canal de Acesso à Zona Piscatória de Angeiras.
O valor final da construção do Portinho de Angeiras ficará pelos quase cinco milhões de euros, sendo que 75% da verba é proveniente de fundos comunitários do Programa Operacional Mar 2020.
Foto: CM Matosinhos
