“Vamos [com este protocolo] abrir uma nova frente a Norte em termos de formação e qualificação da administração central e local, na tentativa de valorizar e apoiar os funcionários públicos na sua carreira profissional e no desempenho das suas funções”, declarou Paulo Ferraz, administrador do IPP.
A colaboração deverá privilegiar a “qualificação, específica e transversal, dos trabalhadores da administração pública e dos cidadãos em geral”, o “desenvolvimento, em parceria, de projetos inovadores de intervenção na comunidade e de investigação aplicada”, bem como a “construção de equipas com parceiros de referência para o desenvolvimento de projetos destinados à prestação de serviços à comunidade”.
Para Paulo Ferraz, o protocolo, que tem a duração de dois anos, renovável por iguais períodos, vai permitir descentralizar “algumas das ações que são hoje realizadas em Lisboa”.
O que se pretende é criar “cursos breves, muito específicos sobre matérias em áreas como finanças e recursos humanos na vertente pública”, mas também “ações de reflexão abertas” e “alguns cursos mais longos, que poderão evoluir para uma pós-graduação em matérias do âmbito da administração pública”, especificou o responsável, adiantando ainda que é intenção do IPP e do INA que esta colaboração na qualificação da administração pública “seja financiada no âmbito do novo quadro comunitário de apoio, uma vez que a valorização dos trabalhadores é essencial para que a administração seja mais eficiente”.
