
A Câmara do Porto, no seu portal de notícias oficial, avançou que, a partir da próxima segunda-feira, dia 20 de janeiro, a Polícia Municipal (PM) vai pôr em prática uma nova tecnologia. Esta tem o fito primordial de fiscalizar o estacionamento irregular no município.
Na prática, 4 câmaras vão ser instaladas em 2 carros patrulha. As câmaras conectam-se a tablets e permitem identificar, de forma automática, quem está a infringir as regras impostas. O registo é feito pela tecnologia mencionada, sendo que, depois, cabe ao agente validar e atribuir a multa.
Como refere a autarquia, trata-se de um sistema “pioneiro” e que pretende reduzir a frequência com que condutores estacionam indevidamente: em segundas filas, em lugares para portadores de deficiência, em cima de passeios e passadeiras, ou até mesmo em garagens.
Recorde-se que, tal como a VIVA noticiou recentemente, também a STCP vai assumir um papel de fiscalização na cidade. Neste caso, a partir do mês de fevereiro, com o foco de sinalizar os veículos que usam as faixas BUS de forma indevida, assim como paragens de autocarro.
Os resultados do teste da nova tecnologia da Polícia Municipal
Conforme revela a Câmara do Porto, em apenas 3 minutos de teste, o sistema tecnológico foi capaz de identificar mais de 40 carros em contraordenação: tudo isto só numa rua. O teste mencionado foi realizado esta semana.
Conforme é explicado pela chefe da Divisão de Trânsito a PM, este novo método ajuda a “aumentar a capacidade de resposta” da Polícia. Para além disso, fomenta ainda “uma fiscalização igual e imparcial de todas as viaturas em infração, o que manualmente nem sempre é possível”.
Daniela Fernandes acrescenta ainda que “a nossa preocupação será sempre o centro da cidade e todos os acessos ao Porto, que é onde se verificam maiores constrangimentos a nível de mobilidade e onde a prática de infração é sempre muito elevada”.
Em jeito de nota final, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, explica que não vê a nova tecnologia como uma “despesa”. No entender do autarca, trata-se antes de um “grande investimento”, que visa oferecer mais qualidade de vida à população.

