O Planetário do Porto, que se encontra encerrado desde o dia 1 de julho, vai reabrir com “um sistema digital de simulação do espaço”, que representa “um investimento de 500 mil euros, financiado a 60% pelo QREN”, declarou à agência Lusa Ricardo Reis, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto.
Com este novo sistema digital, as “sessões passarão a ser documentários”, será possível “mostrar a totalidade do sistema solar”, “o momento dos planetas à volta do sol” ou “objetos galácticos e extragalácticos”.
O objetivo é manter as cerca de 30 mil visitas por ano, referiu o responsável, que falava à Lusa à margem da observação do eclipse solar.
Aberto em novembro de 1998, com a extinção da Fundação Ciência e Desenvolvimento, fundada pela Câmara do Porto e Universidade do Porto, o Planetário passou, em 2013, a ser propriedade da Universidade do Porto, estando a sua gestão a cargo do Centro de Astrofísica.
Nos 16 anos de atividade, o Planetário utilizou um sistema de projeção optomecânica. Com este novo equipamento, aquele espaço, que tem capacidade para acolher 93 pessoas em cada sessão, será o maior planetário digital em funcionamento em Portugal.