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PJ detém no Porto estrangeiro por alegada burla qualificada com “euros negros”

PJ detém no Porto estrangeiro por alegada burla qualificada com
O detido terá tentado burlar um consultor imobiliário, fazendo-se passar por interessado na compra de uma quinta no Douro.

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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta terça-feira a detenção de um estrangeiro de 40 anos suspeito de um crime de burla qualificada de milhares de euros, ocorrido no Porto, com “euros negros”. Em comunicado, a PJ explica que o detido, alegando ser militar do exército norte-americano, contactou um consultor imobiliário manifestando o desejo de comprar uma quinta no Douro, anunciada ‘online’ para venda por cinco milhões de euros, “manifestando-lhe a pretensão de efetuar o pagamento com parte de uma quantia superior a 12 milhões de euros que iria fazer chegar, através de um diplomata, a Portugal”.
Após negociações entre os dois via ‘e-mail’ e no seguimento do acordo, que previa uma comissão de 20%, o queixoso “veio a ser contactado por um suposto diplomata para transporte do dinheiro”, a quem entregou “mais de oito mil euros para pagamento de despesas”. Foi-lhe então “revelado o conteúdo de uma mala de viagem, com um cofre no seu interior, que conteria dez milhões de euros em notas dissimuladas por uma substância química”. Para convencer o agente imobiliário, foram-lhe entregues algumas notas de 100 euros, e deixado o cofre à guarda da vítima, acrescenta a PJ.
O consultor imobiliário denunciou o caso à PJ na passada quinta-feira, depois de lhe ter sido pedida a entrega de mais 50 mil euros para os produtos químicos destinados à limpeza das notas que estavam à sua guarda, bem como mais 200 mil euros para custear a intervenção do referido diplomata.
De acordo com a PJ, o detido, de nacionalidade camaronesa, entrou em contacto com a vítima em finais de julho. Aquando da intervenção da PJ, foram apreendidos 500 euros e a mala, onde alegadamente estariam as notas dissimuladas. Neste tipo de método conhecido por “euros negros”, os autores da burla fazem-se passar por compradores de imóveis através de identidades falsas, pagam com dinheiro falso e convencem as vítimas que devem “lavar” as notas pretas para que possam ser utilizadas.

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