
O documento, que foi localizado e apreendido pela Polícia Judiciária no Porto, será agora alvo de perícia, no sentido de comprovar a sua autenticidade.
Em nota divulgada esta terça-feira, a PJ recorda que “este pergaminho foi recentemente motivo de notícias, dado o interesse publicamente manifestado pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo, numa altura em que foi colocado à venda na internet”.
No documento “é transcrita uma ordem do Rei, dirigida a Martim Afonso Valente, Alcaide do Castelo de Lisboa, dando-lhe o poder de entregar o referido Castelo em seu nome e da Infanta D. Beatriz, tratando-se de um de três exemplares lavrados à época”.
“Dada a importância e valor inestimável do documento, e lograda que foi a tentativa de compra por parte do Arquivo Nacional, esta instituição comunicou o seu eventual descaminho da legítima tutela do Estado, dando origem a investigação por parte da Polícia Judiciária”, refere o comunicado.
Segundo a PJ, “a Torre do Tombo conservou os documentos da Administração Régia, da Casa Real e de instituições ou particulares a seu pedido, pelo que a conservação do presente pergaminho, tratando-se de um documento da Administração Régia, caberia ao Arquivo Nacional”.
O pergaminho será agora alvo de perícia, no sentido de comprovar a sua autenticidade e posterior entrega.