“Foram-me ao bolso. Fui prejudicado com a falência do BES. Não em números astronómicos, mas significativos. Nunca tive ações do banco, mas quando as vi a descer e ouvi o primeiro-ministro a dizer que era um banco seguro, com almofada para pagar o dobro das dívidas que tinha, e o presidente da República a dizer o mesmo… Confiava no que diziam. Fiz como muita gente e investi em ações do BES”, afirmou. O dirigente questionou ainda se, agora, “o presidente e o primeiro-ministro vão ou não indemnizar os que enganaram”. Em entrevista ao Porto Canal, Pinto da Costa manifestou-se também desagradado com a ação do Governo de Passos Coelho e com a oposição do PS, cuja liderança foi a votos nas eleições primárias deste domingo. “O Governo está na situação em que está e a alternativa seria o PS que vemos dividido em campanha eleitoral, na qual não foi dito nada de interessante, limitando-se a luta pessoal, ataque direto. Uma péssima imagem. A conclusão é de que nada há de positivo e de interesse para o país e para o cidadão vulgar”, lamentou.
