
Três seguranças (interpretados por David Pereira Bastos, Marco Paiva e Marta Correia), de costas para o público, olham para múltiplas câmaras de vigilância da empresa para a qual trabalham.
Os três descobrem que a empresa onde trabalham pretende fazer uma “reprodução digital” do mundo, explicou, depois de um ensaio para a imprensa, o encenador e autor do texto, Jorge Andrade, querendo essa mesma empresa fazer um conjunto de experiências que permitam conduzir a uma “sociedade perfeita” e “erradicar o mal”.
A dada altura dá-se uma “sobreposição das realidades”, aquela que é a de os três seguranças e aquela que está do outro lado das câmaras, chegando-se à dúvida, “A questão é se nós também não estamos num mundo virtual?”.
A peça será apresentada, na sexta-feira, às 15h, e no sábado e domingo, às 17h.