O recente alargamento do passe gratuito a jovens até aos 23 anos, mesmo que não estejam a estudar, gerou um aumento significativo de utilizadores em apenas duas semanas.
Implementada no dia 1 de dezembro, a medida resultou em cerca de oito mil novos beneficiários até ao dia 13, segundo a TIP – Transportes Intermodais do Porto, em comunicado ao Porto Canal.
Anteriormente, a gratuitidade estava restrita a estudantes, mas agora abrange um universo mais amplo, incentivando a adesão ao transporte público e promovendo a mobilidade sustentável.
Documentos necessários para adesão
Para obter o passe gratuito, os interessados devem apresentar os seguintes documentos:
- Documento de Identificação Civil.
- Para jovens que vivem na Área Metropolitana do Porto (AMP) mas estudam ou trabalham fora, ou vice-versa (Passe IR, Passe Combinado AMP/CP ou AMP/CIM T&S), é necessário comprovar a residência e a localização do local de estudo ou trabalho. Este comprovativo deve ser fornecido através de uma declaração de matrícula assinada e carimbada, assinada digitalmente, ou um comprovativo do local de trabalho, juntamente com uma certidão de domicílio fiscal.
- Estudantes de cursos como Arquitetura e Urbanismo, Ciências Farmacêuticas, Medicina, Medicina Dentária e Medicina Veterinária precisam de apresentar a declaração de matrícula com assinatura e carimbo ou assinatura digital.
Além disso, a ativação e o carregamento do passe podem ser realizados de forma prática através das aplicações móveis Andante e Navegante.
Impacto e investimento
Com um investimento total de 40 milhões de euros, o Governo estima que a iniciativa beneficie cerca de 240 mil jovens.
Segundo Miguel Pinto Luz, ministro responsável pela pasta, esta medida visa fomentar o uso do transporte público entre os jovens e incentivar práticas de mobilidade sustentável.
Contexto do pacote mobilidade verde
O alargamento do passe gratuito integra o Pacote Mobilidade Verde, aprovado em Conselho de Ministros a 4 de outubro. Com um orçamento de 115 milhões de euros destinados ao transporte de passageiros e 55 milhões para mercadorias, este programa pretende promover uma transição ecológica nos transportes até 2025.
