
As contribuições feitas por portugueses e estrangeiros, por figuras públicas e por anónimos, são variadas e poderão encontrar-se na passadeira palavras como “cosmopolita”, “bohemia” ou “amor”.
As palavras mais repetidas no projeto foram desde “amor”, “sonho”, vida”, “paixão”, “liberdade”, “mistério”, “ler” ou “Invicta”.
De acordo com um comunicado da Livraria, “naturalmente, a materialização das palavras selecionadas só acontece por um período limitado de tempo, dado que os materiais se irão diluir por força do desgaste próprio. Contudo, também isso será simbólico”.
Foram várias as figuras da cidade do Porto que quiseram participar na iniciativa, como por exemplo o presidente da Irmandade dos Clérigos, padre Américo Aguiar, que contribuiu com vocábulos como “Nasoni”, “Torre”, “Clérigos” ou “Igreja”.
Alguns dos grandes nomes da literatura, nacional e internacional, foram também lembrados como “Sophia”, “Garret”, “Camilo” ou “Tolstói”.
A passadeira vai ser construída esta sexta-feira, o que causará o encerramento da rua ao trânsito, num processo que será filmado e em que os interessados poderão assistir.
“A Passadeira de Palavras traduz uma cidade que se pensa e se redefine todos os dias”, sustenta a Livraria em comunicado.