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Parque Urbano de Moreira deverá estar concluído em seis meses

Parque Urbano de Moreira deverá estar concluído em seis meses

A empreitada de construção do Parque Urbano de Moreira, na Maia, foi adjudicada por 338 mil euros e deverá ser concluída no prazo de 6 meses, adianta a autarquia maiata.

O Parque Urbano de Moreira será construído no espaço público que integrava a antiga Quinta do Mosteiro, que hoje fica no interior do quarteirão formado pela Avenida Dr. José Vieira de Carvalho, Rua do Divino Salvador e Rua D. Maria da Conceição Mota Sotomayor.

O espaço é atualmente ocupado por uma mata mista, desordenada, de árvores de folha persistente (pinheiros, eucaliptos, acácias, sobreiros) com árvores de folha caduca (carvalhos), com cerca de 2 hectares, por onde passa uma ribeira, explica a Câmara da Maia, que justifica o investimento de 338 mil euros que vai realizar com as “funções importantíssimas que as zonas verdes desempenham no tecido urbano (produção de oxigénio e biomassa, fixação de dióxido de carbono, absorção de partículas em suspensão, aumento da infiltrabilidade das águas pluviais nos lençóis freáticos, preservação dos ecossistemas) e são, por isso, essenciais à sustentabilidade integral que a autarquia pretende para a Maia”.

O projeto de arquitetura paisagista, que vai ser concretizado naquele espaço, tem por principal objetivo implementar um parque urbano, que irá assegurar acessos pedonais entre as vias limítrofes e equipamentos (junta de freguesia e centro de saúde); integrar elevado número de elementos de recreio para crianças e jovens; e manter o carácter e a identidade do local preservando-se e valorizando-se a linha de água e a mata.

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Além disso, o projeto irá eliminar grande parte dos eucaliptos e acácias presentes no terreno por serem espécies de baixo interesse ecológico e acentuar o carácter naturalista do local desenvolvendo-se uma mata com espécies pertencentes à fitoassociação do carvalhal do Noroeste de Portugal.

O projeto assenta ainda no princípio de que as árvores e arbustos que se encontram atualmente presentes naquele espaço deverão ser preservados quando pertencentes a espécies autóctones e quando constituem exemplares de dimensão relevante; ou abatidos quando em grande densidade ou situação de queda previsível ou quando se apresentam em más condições fitossanitárias.

De salientar que a madeira resultante dos abates das árvores e arbustos será mantida no local e reutilizada, nomeadamente para equipamentos de recreio infantil e juvenil, tratamento da linha de água, com estabilização de margens e construção de açudes, bem como para revestimento do solo.

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