Tendo por base o imaginário do Natal e a literatura infantil, o evento continuará a ocupar o Castelo da Feira e a quinta envolvente, mas corta agora com a designação oficial que, desde a sua estreia, coincidia com outra “Terra dos Sonhos” – uma organização de solidariedade social que se dedica a realizar os desejos de crianças diagnosticadas com doenças crónicas ou em estado terminal.
Em declarações à agência Lusa, o diretor-geral da empresa municipal Feira Viva, responsável pela gestão do parque temático, afirma que a alteração tem a desvantagem de fazer desaparecer “uma marca que já era reconhecida”, mas enquadra-se numa estratégia definida a pensar no futuro.
“Vamos recuar um bocadinho para depois, com o ‘Perlim’, podermos crescer de forma totalmente autónoma e sem qualquer tipo de inibição ou constrangimento”, explicou Paulo Sérgio Pais.
Relativamente à reação do público para com a nova designação do parque, o responsável afirmou que “além de um ‘brainstorming’ interno, fizemos alguma sondagem junto do nosso público principal, que é o infantil, e ‘Perlim’ foi o nome mais votado”.
A sétima edição do evento irá decorrer de 4 de dezembro a 4 de janeiro, de quinta a domingo (com exceção para o dia 25 de dezembro), e terá cenografias e personagens que revelam “um país de fantasia novo, claramente diferenciado”.
“É um espaço tão mágico que, inclusivamente, tem um idioma próprio, que é o Perlinês”, acrescentou Paulo Sérgio Pais.
O evento terá mais de 300 horas de animação, numa combinação de performances mais discretas com duendes e agentes secretos, por exemplo, com espetáculos-âncora como o dos cowboys, que este ano substituem os piratas.
O recinto terá 20 áreas temáticas, entre as quais se inclui “uma pista de gelo, pela primeira vez”, e o próprio castelo da Feira, “agora com um reforço de personagens e de cenários, para cortar o cinzentismo do próprio edifício”. “Criámos uma quinta de sonhos, tal como se de um país imaginário se tratasse”, remata Paulo Sérgio Pais.
