
De acordo com o presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, o projeto do parque é “único” no país. “Depois de eu ser presidente da câmara, os sonhos e a competência de técnicos como o Nuno Oliveira conseguiram colocar de pé um projeto único no país que é, numa década, passarmos de 3,5 metros quadrados de espaços verdes por habitante para quase 9 metros quadrados”, referiu, no final da cerimónia de apresentação do programa comemorativo dos 30 anos do Parque Biológico de Gaia. Para assinalar o aniversário, o equipamento vai inaugurar, nos próximos meses, três novos espaços: o Centro Interpretativo da Afurada, o Parque Quinta das Devesas e o Parque da Ponte Maria Pia.
De recordar que a ideia da criação de um parque destinado à educação ambiental nasceu em 1982. Cinco anos depois, o futuro Parque Biológico de Gaia começou a ganhar forma, com o arranque das primeiras ações de defesa das dunas ao longo da costa marítima do concelho. Com a chegada de Menezes ao executivo, em 1998, ficam reunidos “os meios necessários” para a consolidação do equipamento, graças ao apoio de algumas instituições. “Só dessa forma foi possível avançar”, notou o autarca, sublinhando a importância de um “trabalho em rede”. Mais tarde, em 2005, foi criado pelo Parque Biológico o Parque da Lavandeira em Gaia, vocacionado para o recreio e o lazer. Dois anos depois, surge uma zona de proteção do estuário do Douro onde foram já observadas 213 espécies de aves, seguindo-se a criação de um parque de auto-caravanas no Parque Biológico de Gaia e a recuperação do parque arqueológico de Crestuma.