
O festival Palheta Bendita regressa a Santo Tirso de 13 a 15 de junho, transformando o Parque Urbano de Geão num palco multicultural que celebra a diversidade de instrumentos e práticas musicais do mundo. Nesta 19.ª edição, o evento volta a apostar na interculturalidade, com grupos e artistas oriundos de Espanha, Itália, Noruega, Senegal, Cabo Verde, França e Portugal.
Organizado pela Associação Cultural Tirsense em parceria com a Câmara Municipal de Santo Tirso, o festival tem como objetivo “valorizar a diversidade das práticas musicais e dos instrumentos musicais populares de Portugal e do mundo”, como destaca a autarquia em comunicado.
Ao longo de três dias, o Palheta Bendita apresenta sete concertos com ritmos que atravessam o folk, o electrofolk, o jazz étnico e os sons tradicionais reinventados. A programação arranca a 13 de junho com uma arruada dos alunos da Escola de Música Tradicional da Ponte Velha, seguindo-se os concertos de La Machine (França), Naaljos Ljom (Noruega) e Fidju Kitxora (Portugal/Cabo Verde).
No dia 14, sobem ao palco a Banderinha Panafrikanista, o senegalês Momi Maiga, o italiano Davide Ambrogio e, a fechar, o projeto português OMIRI. A noite termina com uma foliada promovida pela Associação Amigos do Sanguinhedo.
A 15 de junho, o festival termina com a atuação do grupo galego-minhoto Xistra de Coruxo, que se dedica à reinterpretação de melodias tradicionais do sul da Galiza e norte de Portugal.
De acordo com o Porto Canal, além dos concertos, o Palheta Bendita integra uma feira de construtores de instrumentos, oficinas dedicadas à gaita-de-foles, sanfona, batuku e caixa de guerra, bem como atividades de dança tradicional, como a oficina de pauliteiros. Está ainda prevista uma performance de Marta Costa com o título “Aceitas?”.
Com entrada livre, o festival promete três dias de celebração da música popular e das sonoridades que atravessam fronteiras e culturas.