Os números não mentem. 362.349 turistas visitaram este emblemático edifício nos 12 meses de 2017. Para participar nas visitas gratuitas deste fim de semana, limitadas a 50 pessoas por sessão, basta apresentar o cartão do cidadão.
Nuno Botelho, presidente da ACP, destaca que “a Associação Comercial existe para servir a região e o país. Para agradecer o ano em que alcançámos o maior número de visitas da nossa história, abrimos o Palácio da Bolsa aos turistas portuenses e a todos os visitantes portugueses. Todas as visitas são diferentes, há sempre elementos novos e curiosidades para descobrir.”
“Visitar o Palácio da Bolsa é fazer uma viagem no tempo pela herança de grandes homens do Porto. Pela história da Invicta”, acrescenta Nuno Botelho.
O dourado Salão Árabe – inspirado no Palácio de Alhambra – é o ex-líbris do Palácio da Bolsa, revestido com 18kg de folha de ouro. “Quando este espantoso salão não está visitável, suspendemos as visitas guiadas. Muitos turistas vêm cá só para o descobrir”, refere Nuno Botelho. É a mais importante sala de atos oficiais da cidade do Porto, “envaidecida com inscrições em árabe que se repetem pelas paredes”.
São irresistíveis as ofertas do Palácio da Bolsa. Desde os pormenores da Escadaria Nobre que surpreendem os visitantes. As pinturas de Veloso Salgado, na Sala do Tribunal, sobre temáticas variadas como o transporte do vinho do Porto e as cenas de sessões de tribunal dos séculos XIII e XV. A mesa e o gabinete de Gustave Eiffel. A Sala do Telegrapho (a ACP foi precursora na utilização do telégrafo, de que Portugal foi pioneiro por iniciativa de Fontes Pereira de Melo). “Todo este miolo torna inesquecível a visita a este que foi o primeiro edifício eletrificado da cidade do Porto”, refere nota enviada às redações.
Mas ainda há mais para se deleitar. O Pátio das Nações. Sendo este o primeiro momento, adivinha-se uma experiência “inesquecível”. É inevitável que o primeiro olhar se dirija para a cúpula, da autoria de Tomás Soller.
O record de turistas em 2017
Os mais de 360 mil turistas que se maravilharam com o Palácio da Bolsa, em 2017, representam um aumento de 6% face a 2016. Um acréscimo de 20.463 visitantes. “É o maior recorde dos 183 anos da mais antiga associação empresarial portuguesa”, enaltece o presidente da ACP.
França (90.229), Espanha (64.458), Portugal (34.684), Alemanha (31.269) e Brasil (19.734) são os países do top 5 das visitas ao Palácio da Bolsa. Este ranking representa, em 2017, 66% das visitas guiadas.
Além dos brasileiros, no top 10 encontram-se mais duas nacionalidades fora do continente europeu: americanos, em 6º lugar, com 19.712 turistas, e Israel que, com 5.730 visitantes, encerra o ranking.
Em 2017, o Palácio da Bolsa abriu as portas a visitantes oriundos dos cinco continentes, de países tão longínquos como a Nova Zelândia, Malásia, África do Sul, Estónia e Chile.
Estes números não contabilizam a afluência a congressos, conferências, concertos, feiras e eventos diversos.
A procura turística do Palácio da Bolsa regista um crescimento de 64% desde 2013. Nesse ano, 220.476 turistas visitaram este monumento histórico.
De segunda a domingo
Todas as visitas ao Palácio da Bolsa são guiadas e pagas, limitadas a 50 pessoas por sessão, decorrendo todos os dias, das 09h00 às 18h30 (horário de verão – de abril a outubro), e das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 (horário de inverno – de novembro a março).
Crianças até aos 12 anos (inclusive), acompanhadas por adultos, não pagam entrada (exceto grupos de crianças).
O bilhete para adultos é de 9€ e o preço para estudantes é de 5.5€.
Visitas grátis para portugueses nos dias 20 e 21 de janeiro de 2018, mediante a apresentação do cartão de cidadão. Cada visita guiada é limitada a 50 pessoas.