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Orla fluvial de Gaia recuperada

Orla fluvial de Gaia recuperada

Com o objetivo de dar uma “nova vida à orla ribeirinha”, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia está a proceder à reabilitação dos 17 quilómetros de passadiços da extensão da frente fluvial do rio Douro, um processo que arrancou com a consolidação e renaturalização da escarpa da Serra do Pilar e que tem já 75% da intervenção concluída.

A finalização de parte da empreitada surge numa altura particularmente apreciada pelos locais e turistas, que podem, agora, aproveitar o calor matutino ou noturno do verão para efetuarem uma caminhada com uma vista sublime sobre o Douro. Esta pode arrancar na Rua Cabo Simão e terminar no Cais do Esteiro, em Avintes…

A intervenção contempla a “construção de um passadiço”, sendo, no entanto, “muito mais do que isso”, assegurou o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. “Inclui reabilitação e requalificação de bermas do rio e a possibilidade de, em muito casos, podermos atenuar os impactos das cheias, porque houve uma reposição de muros”, referiu.

O percurso, que se prolonga até Crestuma e Lever, ficará totalmente concluído no próximo ano, afirmou também Eduardo Vítor Rodrigues, que se congratula pela obra em causa e pela forma como a paisagem “está a ser preservada”. “Os muros, que também estão a ser intervencionados, seguem o modelo construtivo original, ou seja, sem cimento, pedra sobre pedra, num trabalho quase artesanal”, explicou.

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Também o ministro do Ambiente e Ação Climática teceu diversos elogios à intervenção gaiense, aquando da sua visita oficial ao local, em maio passado, referindo que “isto é muito mais do que a obra de construção de um passadiço”. “Trata-se de uma obra magnífica”, acrescentou Matos Fernandes, sublinhando que, além de ser “um grande exemplo de inovação”, Gaia tem ainda “um papel justo na projeção do país”.

Em causa, recorde-se, está um investimento total na ordem dos 13,5 milhões de euros, valor que resulta da soma da obra das Encostas do Ouro, orçada em 10 milhões de euros, e da consolidação escarpa, que contabiliza 3,5 milhões de euros, financiados por fundos comunitários (PO SEUR) e pelo orçamento municipal.

Se por acaso ainda não passeou pela zona ribeirinha da cidade, completamente reabilitada, aproveite esta altura do ano para o fazer. Além de poder desfrutar de uma caminhada em plena natureza, aproveitando o ar livre que, em tempos de pandemia, tanto procuramos, terá ainda a companhia do magnífico Douro como pano de fundo.

De acordo com Matos Fernandes, é importante que os cidadãos usufruam mais “das margens dos rios”, até mesmo por uma questão preventiva, no que respeita a problemas como descargas e poluição. “Quem usufrui denuncia e a situação resolve-se”, alertou, deixando o convite a um passeio por Vila Nova de Gaia.

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