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Operadora Resende tem de substituir oito viaturas em 2018

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A operadora rodoviária Resende, que desenvolve a sua atividade maioritariamente em Matosinhos, terá de renovar a sua frota em 2018, substituindo mais oito viaturas.

O estado de conservação e manutenção dos autocarros da Resende tem estado nas preocupações das autoridades locais e metropolitanas, na sequência de alguns acidentes.
Antes do período da ordem do dia da reunião pública do executivo municipal de Matosinhos, José Pedro Rodrigues o vereador dos Transportes e Mobilidade daquele município, revelou que, durante o primeiro semestre do próximo ano, a Resende terá de trocar oito viaturas, depois de em setembro ter comprado oito autocarros novos, para melhorar o serviço prestado aos utilizadores.
O vereador da CDU anunciou ainda que todas as linhas da operadora em Matosinhos serão integradas no Andante, também em inícios de 2018.
Os horários das carreiras, nomeadamente das linhas 124 e 119, irão ser alargados, por forma a dar mais opções aos passageiros, revelou.
Refira-se que no primeiro semestre de 2017 houve um aumento de 50 mil validações do Andante face ao período homólogo de 2016, sustentou José Pedro Rodrigues.
As decisões foram comunicadas à Resende, numa reunião realizada na segunda-feira, envolvendo a câmara e a Área Metropolitana do Porto (AMP), além da operadora.
“Estas condições são, do ponto de vista do município, as necessárias para estender a operação da Resende até final de 2018, estando sujeitas a uma avaliação intercalar em julho do próximo ano”, explicou.
Em julho, o Conselho Metropolitano do Porto (CmP) aprovou, por unanimidade, a proposta do presidente da Câmara de Matosinhos para antecipar o concurso público da nova concessão dos transportes públicos no concelho, devido aos problemas com esta operadora.
Na reunião do CmP, os presidentes de câmara concordaram em “mandatar a Comissão Executiva para avançar com o concurso” relativo a Matosinhos, onde a concessão da Resende terminaria “no fim de 2017”, depois de se terem registado vários acidentes envolvendo viaturas da operadora, um deles com uma vítima mortal.
O “investimento insuficiente” na substituição, conservação e manutenção de viaturas e os “dados alarmantes” do relatório da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), na sequência da solicitação feita pela câmara após um acidente mortal ocorrido em outubro último com uma viatura daquela empresa, levaram ainda a autarquia e a AMP a declararem “tolerância zero” relativamente a quaisquer acontecimentos e incidentes que radiquem em questões operacionais da empresa.
A AMT alertou que iria monitorizar as recomendações feitas à operadora de transportes Resende, no âmbito de uma auditoria que demonstrou ter havido um aumento de sinistralidade na ordem dos 33%.
De recordar que o relatório dava nota de que houve um “aumento na sinistralidade de 2016 face a 2015, da ordem de 33%”, ainda que aponte que os “acidentes não se encontram classificados por gravidade”, sendo a principal causa apontada “a elevada taxa de rotatividade da categoria de motoristas”.

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