
A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai realizar, até ao próximo dia 13 de julho, ações de sensibilização e de fiscalização rodoviária, de forma a prevenir comportamentos de risco durante a condução de motociclos e ciclomotores nas vias com maior intensidade de tráfego.
Segundo explica, em comunicado enviado às redações, a operação “Moto” 2020 tem como objetivo “inverter a tendência de aumento da sinistralidade e de contribuir para um ambiente rodoviário mais seguro”.
De acordo com esta força de segurança, cerca de 30% do total de vítimas mortais em acidentes de viação, após o fim do estado de emergência, estão relacionadas com acidentes envolvendo estes veículos e que, nos anos de 2018 e 2019, de acordo com a análise da sinistralidade envolvendo veículos de duas rodas a motor, 1123 pessoas ficaram gravemente afetadas ou perderam a vida.
Desta forma, a GNR adianta que o uso de capacete, manobras perigosas, excesso de velocidade, falta de equipamentos de proteção, estado dos pneus, sistemas de iluminação e matriculo, condução sem habilitação legal e sob efeito de álcool e de substâncias psicotrópicas são algumas das medidas que serão fiscalizados pelos militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito (UNT).
Os militares vão também realizar ações de sensibilização dirigidos aos condutores de motociclos e ciclomotores, aconselhando o uso do capacete, vestuário de proteção resistente e material retrorrefletor, a obrigação de circular sempre com os médios acesos, para ser visto, a não circular entre filas de veículos e a adequar a velocidade ao estado do piso e garantir as distâncias de segurança.
Estes veículos “constituem um grupo de risco pelo facto de as consequências dos acidentes serem normalmente graves, tendo em conta a menor capacidade de protecção em caso de colisão ou despiste”, salienta ainda o comunicado da GNR.