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Oficial! Universidade do Porto faz “história” e entra no top 250 do mundo

Oficial! Universidade do Porto faz

Os números são bastante animadores para a Universidade do Porto (UP), que acaba de alcançar a sua melhor posição de sempre em rankings mundiais. Neste caso, no ranking para 2026, a UP conseguiu chegar ao 237º posto.

Trata-se de uma subida de 41 lugares e que representa a melhor posição de sempre obtida pela instituição portuense. Também no top 250, encontra-se a Universidade de Lisboa, que ocupa a 230ª posição.

De acordo com o Jornal de Notícias, os indicadores que tornaram possível esta classificação foram “Rede Internacional de Investigação”, “Citações por Docente/Investigador”  e “Reputação Académica”.

Sobre o assunto, a vice-reitora da UP já teceu algumas palavras. Segundo Ana Camanho, “subimos em quase todas as dimensões deste ranking – e subimos bastante: o único indicador em que não melhorámos foi na ‘Rede Internacional de Investigação’, no qual já estávamos classificados no Top 100 mundial”.

A própria acrescenta ainda que “é muito expressivo, por exemplo, o salto de 90 lugares que a Universidade do Porto deu no capítulo da ‘Sustentabilidade’, passando para o lugar 208 desse indicador, e na ‘Reputação entre Empregadores’, em que subiu 164 lugares e passou para a posição 328”.

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A vice-reitora da UP faz também menção ao esforço que a Universidade do Porto tem feito para cumprir com as boas práticas ambientais. Destaca ainda as políticas de promoção da igualdade de género, assim como os apoios sociais e a forma transparente de gerir a entidade.

Quem também se pronunciou foi o reitor, António de Sousa Pereira. O principal representante da UP menciona o indicador “Proporção Alunos/Docentes” como o principal que penaliza a instituição em termos de ranking.

Citado pelo Porto Canal, refere: “o subfinanciamento a que as universidades públicas portuguesas estão sujeitas há anos, nomeadamente no investimento em ciência, prejudica, não só a Universidade do Porto, mas todas as instituições do país na comparação internacional”.

António de Sousa Pereira refere-se ainda aos “formalismos” que tornam mais difícil a entrada de estrangeiros nas universidades portuguesas. Também ao nível da contratação de catedráticos, “o facto de os salários pagos pelas universidades e pelos centros de investigação no nosso país não serem competitivos” é um entrave, na sua ótica.

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