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Oficial! Já foi apresentado o novo Ecoparque que será criado em Gaia

Oficial! Já foi apresentado o novo Ecoparque que será criado em Gaia

Esta segunda-feira, dia 24 de março, foi oficialmente apresentado o Ecoparque do Atlântico, uma iniciativa que pretende transformar o antigo parque de campismo da Madalena num espaço multifuncional que alia lazer, educação ambiental e sustentabilidade. 

O projeto aposta na inclusão, na qualidade ambiental e na harmonia entre atividades recreativas, desportivas e culturais, integrando ainda medidas de conservação da natureza para beneficiar tanto a área de intervenção como os territórios vizinhos. 

De acordo com a Câmara de Gaia, em nota enviada à imprensa, entre as novidades está a criação de um Centro de Juventude com alojamento modular, destinado a proporcionar novas oportunidades para os jovens.

O Ecoparque do Atlântico poderá chegar aos 27 hectares

Com uma dimensão inicial de 17 hectares, o parque poderá crescer até 27 hectares no futuro. Para isso, a Câmara de Gaia planeia adquirir uma nova parcela de terreno a sul, situada entre a Rua do Cerro e a Rua Clube Atlântico da Madalena até à Ribeira de Ateães. 

Este alargamento contribuirá para a valorização do património natural e para a expansão do corredor ecológico, o que aumentaria a área verde total para cerca de 270 mil metros quadrados. A iniciativa inclui ainda percursos de manutenção ao longo da ribeira, com ligações pedonais ao parque já existente.

A localização privilegiada do Ecoparque do Atlântico permitirá estabelecer uma ligação direta com a frente marítima de Gaia. Assim, torna-se mais conveniente promover modalidades desportivas como o surf e outras atividades ao ar livre. 

Além disso, funcionará como um centro de sensibilização ambiental. A autarquia gaiense informa que irá acolher eventos educativos e culturais focados na conservação da biodiversidade. Será também o palco de iniciativas que já fazem parte do calendário da cidade, como o Eco-Famílias, o Festival da Primavera e o Festival Marés Vivas.

Um novo “pulmão” em Gaia, diz Eduardo Vítor Rodrigues

No que diz respeito às infraestruturas, o projeto contempla a reabilitação das instalações existentes e a adoção de tecnologias sustentáveis. Haverá também uma atenção especial à preservação de vestígios arqueológicos, assegurando-se assim que qualquer intervenção nessas áreas seja antecedida por estudos que garantam a salvaguarda do património histórico.

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Nas palavras do presidente da Câmara de Gaia, “podemos optar por dimensões de sustentabilidade tanto mais quando as nossas contas sejam, também elas, sustentáveis”. 

Eduardo Vítor Rodrigues acrescentou ainda: “por isso, por opção, abdicamos da receita que poderia significar a venda deste parque para o termos para todos nós. Um parque aberto a todos, para todos, onde não se pagará para entrar e podermos usufruir dos equipamentos e que pode ser um novo pulmão em Vila Nova de Gaia”.

Durante a sua intervenção, Eduardo Vítor Rodrigues lembrou o processo de incorporação do terreno do antigo Parque de Campismo da Madalena, que passou para a posse do Município após a liquidação do Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Gaia Douro. 

Em 2023, a Câmara assumiu os ativos desse fundo, anteriormente criado em 2008, num investimento de 17 milhões de euros, eliminando custos de arrendamento de vários equipamentos municipais, incluindo o Parque da Madalena, o Parque da Aguda e o quartel dos Bombeiros Sapadores.

“Podemos hoje não ver alienado um parque que poderia ter aqui uma megaurbanização, porque temos sustentabilidade financeira” – referiu.

Sobre a concretização do projeto, Eduardo Vítor Rodrigues explicou ainda: “será transformado a partir de agora” e a previsão é que os primeiros visitantes possam usufruir do espaço no início do verão. 

O autarca explica que “este não é um daqueles equipamentos que necessita de ter um complexo projeto arquitetónico e de engenharia, é um projeto que nunca estará pronto, que se vai fazendo e construindo e em que as pessoas vão participando. Ele vai ficando pronto, e a natureza vai ficando pronta, porque se vai adaptando a desafios e a novas soluções”. 

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