Durante mais de 1 ano e meio, o Coliseu do Porto vai estar em obras. Estas irão acontecer, com vista à requalificação estrutural do edifício. O concurso foi publicado em “Diário da República”, por um montante de 2,79 milhões de euros.
De acordo com o Jornal de Notícias, as obras vão acontecer ao nível de fachada, torre, caixilharias, salas e espaços interiores. Para além disso, também haverá lugar a uma substituição de várias infraestruturas.
O mesmo meio noticioso destaca que o espaço já não recebe obras significativas e estruturais, há cerca de 80 anos. Ainda assim, a mais recente intervenção aconteceu em 2024, com a reparação do telhada do Coliseu do Porto.
Recorde-se que este estava a pôr em risco a realização de espetáculos. Na altura, a obra contou com o financiamento do Ministério da Cultura, da Câmara do Porto, da Associação Comercial do Porto, entre outros parceiros.
Obras podem arrancar no 2º semestre de 2025
Desta vez, haverá apoio por parte dos municípios da Área Metropolitana do Porto, a juntar a fundos europeus. É expectável que as obras possam arrancar durante o segundo semestre de 2025. Falta ainda saber a que nível a sala de espetáculos será afetada pelos condicionamentos.
Sabe-se ainda que o concurso do Coliseu do Porto está dividido em dois lotes diferentes. Um deles para obras de conservação e restauro, por 233.000 euros. O outro para obras de alteração, por 2,56 milhões de euros.
O JN refere que, para acabar as obras no primeiro lote, serão precisos 14 meses. Já para acabar as obras do segundo lote, serão precisos 19 meses. Ou seja, tendo em conta a obra como um todo, este pode durar cerca de 1 ano e meio. As propostas podem ser submetidas até ao dia 13 de abril.
Na apresentação do concurso, pode ler-se: “a obra de reabilitação visa melhorar a envolvente do edifício ao nível das fachadas, caixilharias e cobertura, melhorando não só o seu desempenho térmico e acústico, mas também o desempenho estrutural e de impermeabilização. Assim, a intervenção permitirá o reforço das estruturas que apresentam elevado grau de degradação (como a torre do Coliseu)”.
Prevê-se ainda que, com estas obras, seja reduzido o consumo energético e a emissão de dióxido de carbono, no Coliseu do Porto.
