As obras da fase B do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) devem terminar no final de julho, revelou à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Gaia.
Segundo Eduardo Vítor Rodrigues, apesar da pandemia, “a empreitada nunca parou. Não é visível do exterior e muitas pessoas acham que está atrasado ou parado, mas devem acabar em julho. É uma grande conquista para o hospital e para todos nós. Agora vamos partir de imediato para a negociação [com a tutela] do início da fase C”.
O Plano de Reabilitação Integrado, no valor total de cerca de 86 milhões de euros, que o CHVNG/E tem em curso tem previstas três fases, com os principais objetivos de “centralizar serviços, organizar o Hospital Eduardo Santos Silva de modo a possibilitar a ligação entre os três pavilhões principais e qualificar e redimensionar alguns serviços, nomeadamente o Serviço de Urgência”.
Com um investimento estimado de 13 milhões de euros, dos quais cerca de seis milhões são fruto de financiamento comunitário, a fase B contempla “a construção do serviço de urgência, construção de uma unidade de internamento, com 30 camas, e a conclusão do serviço de radiologia”, descrevia, em janeiro, o Ministério da Saúde.
Já na fase C de obras no CHVNG/E – que “deverá ter início em 2022” -, “será possível integrar os serviços da Unidade 02 na Unidade 01, concentrar os serviços de internamento num único núcleo central, sem qualquer dependência de transportes para o doente internado, bem como aumentar a capacidade instalada do bloco operatório e garantir condições de dignidade, segurança e conforto do doente internado”, explicava a tutela.
A fase A, no valor de aproximadamente 13 milhões de euros, está concluída e consubstancia-se na construção de um novo edifício hospitalar, incluindo a sua ligação aos pavilhões, acabamento parcial do serviço de radiologia e aquisição de alguns equipamentos
O presidente da Câmara de Gaia recordou, esta semana, que acordou com o Ministério da Saúde que “toda e qualquer verba destinada a Gaia seria destinada ao hospital”, razão pela qual a autarquia ficou responsável por construir e pagar o centro de saúde da Madalenas e o dos Carvalhos.
Quanto ao centro de saúde da Madalena, este deverá ser inaugurado em setembro, faltando pagar cerca de 200 mil euros, avançou Eduardo Vítor Rodrigues à Lusa, citada pela Rádio Nova.
Já o dos Carvalhos, no valor de 1,5 milhões de euros, tem terreno e projeto aprovado pela Administração Regional de Saúde do Norte, estando em fase de lançamento de concurso.
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